domingo, 8 de junho de 2014


7 segredos para o sucesso VII

Marcos 11:24: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.” Que essa Palavra, que é uma semente, caia agora no coração de terra fértil das ovelhas do Senhor.
Oremos ao Pai:
“Senhor Jesus Cristo, obrigado, meu Pai, porque a Tua Palavra é o nosso sustento, é luz para os nossos caminhos, é lâmpada para os nossos pés. Nela estamos firmados. Sabemos que a Tua Palavra é viva, é verdadeira, não volta atrás. Ela se cumpre, edifica, exorta, educa, transforma, regenera, lava, não muda, é semente incorruptível. Por isso, Deus, nesta hora, nos alegramos porque todas essas mensagens contribuíram para nosso crescimento e para o bem-estar da nossa vida. Portanto, Pai, revela-Te agora aos irmãos da igreja, aos telespectadores, aos internautas, em nome de Jesus Cristo. Todo o povo do Senhor diga: Amém.”
O poder sobrenatural é manifestado através da oração. Não há sucesso sem vida de oração. Mas o que é a oração aos olhos da Graça de Deus? Oração não é pedir a Deus que faça a minha vontade. Oração é a forma de eu vivenciar a vontade de Deus. É a única forma de tu te libertares, através de um poder sobrenatural, para trazer a manifestação de Deus para a tua vida, para o teu casamento, para teus negócios. Oração é a única forma de vermos Deus manifestar-se em coisas grandes, que ainda não sabemos. Oração é a chave que abre as portas dos céus e é a chave que fecha as portas do inferno. Então, a oração é o que tanto engrandece o homem e a mulher de Deus. A oração tem poder para curar toda a espécie de doenças, toda a espécie de enfermidades. A oração tem poder para acabar com a miséria, para acabar com os tormentos da vida. A oração tem poder para tudo porque é um poder onipotente. Tem poder para tudo. A oração não precisa de provas. A oração precisa ser praticada. Porque a oração é a arma que Deus deu aos Seus filhos para a batalha da fé. É a arma contra os ataques. É a arma que pára os ataques do príncipe das potestades das trevas, apaga os dardos inflamados do inimigo, porque somos filhos de Deus e o Sangue de Jesus está sobre as nossas vidas e flui dentro de nós. Fomos predestinados para sermos mais que vencedores, mas é preciso que tu saibas que precisas orar para fazer jus a essas verdades.
Estamos aprendendo a pensar em oração, a falar em oração e a agir em oração. Olha, se o teu casamento vem sendo atacado, ora ao Senhor. Se os teus filhos estão sendo atormentados pelo inimigo, ora ao Senhor. Se os teus negócios foram quebrados, ora ao Senhor Jesus Cristo. Se o teu corpo enfrenta doenças, ora! Ora a Deus. Se tu perdeste algo na vida, começa a orar ao Senhor. Se a tua vida está vazia, ora a Deus. Se a tua vida está sem sentido, ora ao Senhor. Ora! Ora! Porque Deus responde às orações.
Vejamos os exemplos da Bíblia: Moisés orou com Arão segurando seus braços, quando Josué partiu para a batalha. Josué e alguns homens desbarataram o rei Ameleque e todos os seus súditos, por causa da oração no cimo do monte. Elias orou, quando Deus derramou fogo e lambeu a água do altar. Derrotou quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal. Ezequias, quando ameaçado por Senaqueribe, se pôs em oração. Vê 2 Reis 19:14: “Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros, leu-a; então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR”
Ele não se acovardou, mas correu para a Casa de Deus. Quando tu tens um problema, é na oração que Deus te dá a solução.
Diz a Palavra: 2 Reis 19:15: “e orou perante o SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.”
Um homem, um rei recebeu a ameaça de Senaqueribe, um inimigo diabólico, que ia destruir o reino, que ia matar todo mundo. Ele correu para a Casa do Senhor e orou.
Prossegue 2 Reis 19:16: “Inclina, ó SENHOR, o ouvido e ouve; abre, SENHOR, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo.”
Senaqueribe ameaçou, e Ezequias não correu para a delegacia, não procurou o tribunal; ele foi a Deus! Ele disse: “Senhor, Tu és o Todo-Poderoso. Tu és o Deus que falas, que respondes!”
Talvez tu digas: “Mas, Apóstolo, eu sou a única pessoa salva da minha família. Tenho muitas contradições, muitas oposições.” Esse homem tinha milhares de pessoas contra ele. Vê o que Deus fez com uma oração: 2 Reis 19:35: “Então, naquela mesma noite, saiu o Anjo do SENHOR e feriu, no arraial dos assírios, cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres.”
Amanhã, vamos ter aqui uma noite poderosa. E tu vais dizer: “Naquela noite de segunda-feira, o câncer que se levantou vai cair, vai virar cadáver! O tumor vai acabar. O problema cardíaco vai sumir. A crise financeira vai sair da minha vida”. A Glória de Deus vem agora, ó Deus, um único homem orou e cento e oitenta e cinco mil se reduziram a cadáver. Um homem orou!
Como a tua oração pode mudar a tua vida e a tua família? Uma oração pode mudar uma nação. Por isso o salmista disse no Salmo 121:1-8: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel. O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua. O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.”
Tu estás certo disso? Davi estava fazendo uma oração.
O célebre rei Josafá, de repente, se viu cercado por três exércitos: Amom, Moabe e Seir. Ele disse: “Deus, eu estou com medo. Não sei o que fazer, mas ponho os meus olhos em Ti. Eu oro ao meu Deus.” E diz a palavra que Deus desbaratou três exércitos, confundiram-se, atacaram-se, se destruíram uns aos outros.
O salmista disse no Salmo 141:10: “Caiam os ímpios nas suas próprias redes, enquanto eu, nesse meio tempo, me salvo incólume.” Um homem orou e Deus desbaratou três exércitos.
Sabemos que Deus responde às nossas orações. Atos 4:31: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.”
Quem ora tem intrepidez. Quem ora fala de Jesus. Quem ora não se envergonha do Evangelho. Quem ora fala aos vizinhos, à família, ao marido, à esposa, aos colegas de trabalho. Porque quem ora está cheio de intrepidez e da Glória de Deus.
Vê Atos 1:14: “Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.”Atos 2:1 a 4 “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.”
Toda a pessoa que ora a Deus manifesta o Espírito Santo de Deus.
Olha dois versículos poderosos: Hebreus 11:33-34: ” os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.” Tudo isso por causa da oração.
Tenho orado e creio que dessa oração, e da oração de toda a minha família, espero que Deus faça da Igreja Cristo Vive uma igreja sobrenatural, que ore, que creia que Deus possa fazer o impossível. A Cristo Vive, na realidade, é chamada de Casa de Oração.
Se tu queres ver o poder de Deus na tua vida, ora. Se tu não orares, nunca verás o sucesso. A oração pode mudar o rumo e o destino da tua vida.
Vamos voltar ao livro de Marcos 11:24: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.”
Então, a iniciativa deve ser nossa. Precisamos pedir. Ele não disse: “Se tu pedires.” Ele disse: “Tudo o que pedires.” Se estou pedindo, estou tomando a iniciativa. Então, se eu crer, receberei. E, Ele disse: “Assim será.” É comigo e é contigo. Assim será conosco.
Então, pastor, me diga uma coisa: “Por que temos que orar? Por que oramos? Por que se estabeleceu o Ministério de Oração na igreja? Por que o senhor insiste tanto com esse assunto da oração?” Bem, pelos fatos já narrados, mas, acima de tudo, olha o porquê: A falta de oração é pecado. Eu vou te mostrar o porquê. 1 Samuel 12:23: “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito.”
Quem deixa de orar está em pecado. Só conhece o ensino do caminho bom e direito quem ora.
Durante muito tempo, eu pensei assim: Eu sou o pastor da igreja, Deus me deu a Graça de ser o líder de um ministério. A minha obrigação é orar e ponto. Quem quiser ore, quem não quiser, não ore. Não é verdade. O cristão que não ora é fraco. O cristão que não ora vive derrotado. Igreja que não ora é igreja fraca. Família que não ora é família derrotada. Família que ora é forte e unida.
Quem não ora peca contra o Senhor, a sua carne o domina, a sua língua passa a ser motivo de fogo do inferno. Quantos ministérios destruídos por falta de oração! Tu queres ver um irmão quebrado? Ele não ora. Tu queres ver uma família derrotada? Ela não ora. Tu queres ver um fofoqueiro? Não tem oração. Toda a pessoa fofoqueira é carnal e não tem vida de oração. Ela sente medo de pensar na oração. Porque, na hora que ela se ajoelha, o Espírito vem e diz: “Fofoqueiro! Pára com essa língua grande, rapaz! Quando tu morreres serão dois caixões: um para o corpo, outro para a língua.”
Vou te dizer, como anjo da tua vida: Não é suficiente vir só ao domingo à igreja, com a Bíblia, cantar hinos, louvar a Deus. Não é suficiente. Isso não é vida espiritual. Deus espera mais de cada um de nós. Ele espera uma vida pessoal de oração e uma vida congregacional de oração. Tu tens responsabilidades grandes: A tua família, teus filhos, teu marido e a tua mulher.
Vejamos o que Jó disse: Jó 1:4: “Seus filhos iam às casas uns dos outros e faziam banquetes, cada um por sua vez, e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles.”
Magnífica essa Palavra. Essa era a vida dos filhos de Jó. Tu pensas que Jó deixava a coisa correr frouxa? Vejamos. Jó 1:5: “Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.”
Jó cobria os seus filhos com oração. Ele dizia: “Não sei o que os meus filhos comeram, beberam, o que falaram lá, e, antes que o diabo os pegue com mentiras, vou cobri-los com oração.” Jó fazia isso continuamente. Então, olha o que o teu Apóstolo diz: Os teus filhos terão que ser cobertos com a tua vida de oração. O teu marido terá que receber a proteção da tua oração. A tua esposa terá que receber de Deus o resultado da tua oração. A tua família e o teu lar terão que receber de Deus o resultado da tua oração.
Amado(a), não peques, deixando de orar pelos outros. Jó se levantava de madrugada e dizia: “Eu não sei o que os meus filhos fizeram ou disseram. Antes que haja um problema na família, aqui estou eu, como pai de família, intercedendo pelos meus filhos.” Que coisa maravilhosa! Então, a oração muda mesmo a vida da pessoa. A oração mudou a minha vida, amado(a). Deus sabe quantos anos eu orei. Sempre fui um homem de oração, tenho mais de quatorze ou quinze mil horas de oração.
Deixa eu te dizer uma coisa: Durante muitos anos eu pedi a Deus uma mudança no meu sistema biológico. Eu tinha um relógio biológico estranho. Toda a minha família tem esse problema: só conseguir dormir às cinco da manhã e antes das sete já estar desperto. Então, eu disse: Deus, eu não quero ter a minha vida de oração durante o dia. Quero ter a minha vida de oração como deve ser. Como eu tenho que fazer? Como Jó fazia? Eu vou te dizer mais: Eu li a respeito da vida de oração de sua santidade, o Papa João Paulo II. Era um homem idoso, cheio de problemas de saúde, mas acordava todos os dias às cinco horas da manhã e das cinco às sete horas orava, mesmo quando estava debilitado.
Quando percebi que os grandes homens cristãos deste mundo – e não são muitos, porque as estatísticas dizem que menos de dez por cento ora mais de uma hora por dia – eu comecei a dizer: Senhor, eu quero ter essa vida de comunhão com o Pai. Sabes o que Deus fez? A minha esposa está aqui e é a minha testemunha. Deus passou a me despertar todos os dias, às quatro e quarenta e quatro da manhã; não sei por que esse horário. Quatro e quarenta e quatro, quatro e quarenta e cinco, quatro e quarenta e seis é a hora que eu acordo. Não passa disso. Todos os dias eu vou para o meu altar e fico para além das sete horas até sete e doze, sete e quinze, sete e vinte. Todos os dias! Eu descobri valores que eu não percebia: o que significa estar no refúgio do Senhor, o que significa fazer do Altíssimo a minha morada. Os meus dias se tornaram longos. Às oito e meia da noite, nove horas eu já não me agüento mais de pé, porque Deus mudou o meu relógio biológico. Eu sabia que alguma coisa haveria de suceder na minha vida. Minha oração foi atendida a respeito disso.
Foi por causa de uma oração dentro de um hospital, em Luanda, Angola, quando eu estava desenganado pela medicina, quando Deus enviou um anjo, que me disse: “Tu serás pregador à volta do mundo”, que a minha vida mudou. Já se passaram quase trinta anos que uma oração fez com que este homem que está a sua frente já tenha pregado em tantos países, pregado para multidões, pregado para pessoas importantes, em estádios, em rádio e televisão, satélites, em congressos que mais ninguém poderia entrar. Olha quantas coisas acontecem por causa de uma oração! A oração mudou a minha vida.
Nós temos um chamado para orar. “Pastor, então, por que oramos na igreja?” Em primeiro lugar, oramos porque a falta de oração é pecado. Número dois: Porque Deus responde às orações. Deus não pode responder aos anseios do coração de uma pessoa que não ora. A Bíblia diz: “O que ligares na Terra será ligado nos céus.” Então, tu precisas tomar a iniciativa de orar.
Diz Jeremias 33:3: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.”
Ele disse: “Toma a iniciativa.” Ele não disse: “Eu vou te mostrar, se ficares em casa vendo novela.” Ele disse: “Invoca-me e Eu te responderei. Se me invocares, se tomares a iniciativa eu vou te anunciar coisas grandes e ocultas que não sabes.”
Deus nos deu a autoridade do Seu Nome. Deus nos deu a autoridade do Seu Sangue. Deus nos deu a autoridade da Sua Palavra. Deus nos deu a santidade do Seu Espírito. Devemos orar porque a oração muda a vida de qualquer pessoa.
Jesus diz: Mateus 6:5: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.”
Ele não disse: “Se tu orares…” Ele disse: “Quando tu orares.” Então, nós precisamos entender que a iniciativa da oração deve ser tomada. Hoje, Deus estabelece uma nova fronteira de vida. Tua vida foi uma até hoje, daqui para a frente será totalmente diferente.
Diz 1 Tessalonicenses 5:17: “Orai sem cessar.”
Aqui não diz: “Orai de vez em quando, quando a tua carne quiser. Se a tua carne não quiser, não oras, não precisas orar. É bobagem.” O que diz: “Orai sem cessar.” Portanto, oração deve ter esta prioridade, porque a falta de oração é pecado. Eu volto a dizer: A maior tragédia dos cristãos não são as orações que não foram respondidas. A maior tragédia dos cristãos é a falta de oração.
Tu não podes estar aqui, gastando a tua vida em vão. O teu anjo está te falando. “Pastor, mas eu estou muito ocupada.” Não, não, não, não. Tu não oras porque estás muito ocupado. Eu vou te dizer uma coisa: Quem não ora é porque não é espiritual. É porque não ama a Deus. Porque não existe esta coisa de dizer: “Senhor, eu Te amo, mas eu não quero falar contigo.” Não existe isso! “Senhor, eu Te amo, mas não tenho tempo para orar. Não quero conversa com o Senhor. Eu amo do meu jeito.” Não! Tu tens que amar a Deus do jeito que a Bíblia diz. Jesus disse: “Mas, nem uma hora tu ficaste comigo?”
Eu teria desculpas muito grandes para dar. Não há desculpas. Não ora porque não é espiritual. Não ora porque não ama a Deus. Não ora porque está em pecado. “Pastor, mas a coisa é assim, tão séria”? É. Eu tenho que te despertar, porque estou pedindo a Deus uma igreja sobrenatural. Quero que cada pessoa que entre aqui saia curada, liberta, transformada. Eu quero dizer assim: “Morreu o irmão fulano de tal.” Vai uma equipe lá e diz: “Levanta-te, irmão.”
A pessoa que ora é santa. Quem não ora está sempre metido em tititi, tititi, tititi, porque não ora. Está na carne. A carne prevalece na vida. É o que eu digo, às vezes: Estou de joelhos desde às quatro e pouco da manhã. Domingo passado, ainda não era quinze para as quatro da manhã e eu já estava de joelhos. Aí eu chego aqui à igreja e me deparo com quem está na carne. Eu fico desesperado. Porque, às vezes, é muito sensível. Está aqui à flor da pele. Eu toco. Eu sinto arrepios por todo o lado. Entro aqui no corredor da igreja e já não consigo ver com quem eu falo, como eu dirijo o carro. Não conheço esses detalhes porque venho no Espírito. “Pastor, mas precisa de tudo isso?” Precisa. Talvez, para muitos, não precise. Muita gente não faz isso. A maioria dos juizes não faz. O povo quer é rir. O povo quer é circo e pão. Não senhor. O povo da Igreja Cristo Vive não quer circo e pão. O povo da Cristo Vive quer a verdade de Deus. Circo é em outros lugares! Aqui é a verdade de Deus.
Durante anos fui hipócrita, porque orava pouco. Há pessoas que escrevem livros e mentem à beça, dizem coisas que não são dignas, não são verdadeiras. Nós devemos gastar tempo em oração, amado(a). Pensei que nunca iria conseguir. Tinha quase que um complexo de inferioridade, até que Deus me mudou o horário biológico. Eu levanto da minha cama, faço a minha higiene e corro para o escritório. Quando acordo, não fico mais um pouquinho na cama, porque, se eu ficar, vou dormir de novo.
Tenho vários momentos de oração. O primeiro momento é de quebrantamento: Rosto no chão. Senhor, quem é o Miguel Ângelo? Senhor, bom dia, Espírito de Deus! Bom dia, meu Senhor! Volto aqui, Pai. Volto aqui porque eu preciso Te adorar. Eu tenho necessidade de Te bendizer, de Te amar, de falar coisas maravilhosas. Senhor, Tu me tiraste da morte, da cadeira de rodas, da condenação, do inferno. Eu poderia ter, agora, chamas infernais a minha volta. Tu fizeste de mim um líder, para que? Para ficar deitado na cama sem conseguir dormir, e depois, durante o dia estar orando?
Eu já tive que refazer orações porque durante a minha oração teve cinqüenta casos importantes para resolver. Toda hora tinha que ser interrompido, no meio da oração. Eu falei: Não. Eu quero um momento a sós com o Pai. Quinze para as cinco da manhã, o Espírito me desperta, não se ouve nada. Eu abro a janela do meu escritório, o sol sempre vem do meu lado direito e eu fico ali. Depois, eu me ajoelho normalmente, depois eu me sento, depois eu me levanto. Eu tenho uma tertúlia com Deus. E essas duas horas e meia são com Deus. Eu começo a perceber que não é cansativo porque eu amo. Poderia ser cansativo viver ao lado da minha esposa, seu eu a amo? Não. Pode ser cansativo tu dizeres: “Pastor, já sou casado há doze anos com a mesma pessoa, que coisa!” Se tu amas diz o que? “Eu quero viver cem anos com essa pessoa.” Não é cansativo. Quando há razões maiores, não é cansativo.
Diz em Tiago 5:16 “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.”
Aqui não diz que vale muito a súplica de quem vem de vez em quando à igreja ou de quem dá uma ofertinha de um real e vai embora, falando de todo mundo e depois volta no domingo seguinte e diz: “Glórias a Deus.” É a súplica de um justo que vale muito. O justo é a pessoa que vive segundo a justiça de Deus. É a pessoa que não aceita palavras contrárias à Bíblia, não se mete no caminho dos pecadores, não se assenta na roda dos escarnecedores, não anda segundo os conselhos dos ímpios. Antes, o seu prazer está na Lei do Senhor e nela medita de dia e de noite. Ele será como uma árvore plantada junto à corrente de águas que no devido tempo dá o seu fruto e tudo que ele faz será bem-sucedido. O prazer está onde? Na Palavra e em Deus. Então, muito pode a oração do justo.
O que quer dizer muito pode? O que pode uma oração? Muito. Tudo. “Pastor, quanto devemos orar?” Não há um tempo determinado. Jesus disse: “Nem uma hora.” Eu creio que Ele estabeleceu esses sessenta minutos porque em sessenta minutos, há tempo suficiente para dizer muitas coisas. Agora, se tu queres mais de Deus, se o teu negócio não é fazer uma jogada com Deus de sessenta minutos e tocou o despertador, tu pára de orar, se queres mais do que isso, se tu tens aspirações grandes, então, ora.
Orações podem coisas extraordinárias. A oração de um profeta mudou toda a economia de um país. O rei estava lá armado, dizendo que iria fazer e acontecer, e Elias falou: “Senhor, que não chova durante três anos e meio.” Vamos ver como vai ficar esse rei. Durante três anos e meio nem orvalho caiu naquela terra. Mas, quando a coisa já estava pegando fogo, Elias falou: “Senhor, agora manda água.” E choveu torrencialmente.
Amado(a), não é a questão dos sessenta minutos. É a questão de dizer: “Eu oro a Deus porque sei que sem oração não se vive.”
Paulo orava e a sua oração não era assim: “Oh, ora por mim, porque eu estou aqui preso. Eu sou um preso.” Não, não! Ele disse: “Eu oro para que Deus me abra mais portas.” Eu oro com ousadia e com coragem, com audácia. É isso que tu precisas ter, como Paulo teve. Davi disse que, quando se ora, Deus não tem mãos encolhidas nem ouvidos fechados à oração do Seu povo. Então, Deus espera que o Seu povo ore.
Disse outro dia ao meu filho: Tu sabes por que o meu neto gosta tanto de mim? Ele me olha tanto. Ele não sabe, mas todos os dias eu coloco os joelhos no chão pelos meus filhos, pela minha família e pelo meu neto. Todos os dias. Então, eu acho que há um feeling dele comigo. Ele sabe que o avô, todos os dias ora por ele. Eu oro com nomes. Quando as pessoas me dão papelinho, eu não rasgo, nem queimo, ou tiro a oferta do envelope e o que me importa é o envelope. Não. Eu oro por todas as pessoas que me pedem oração. Eu oro, todos os dias, pelos membros da igreja.
Ora também por aqueles que vivem em escravidão. Ora para que termine o aborto no nosso país, a malignidade da pornografia infantil, o diabolismo das drogas, do álcool. Há forças demoníacas que estão escravizando as famílias, estão destruindo os governos.
Cria um Espírito de oração. Quando tu entrares por estas portas, ora. Porque tu estarás ligado ao Deus Todo-Poderoso, ao Deus de Todo Poder, ao Criador dos Céus e da Terra, que escreveu o teu nome no Livro da Vida e nas palmas das Suas mãos. Ele é Grande. Ele está no trono. Quando a igreja ora, quando uma família ora, quando um marido e uma mulher oram, quando um crente individualmente ora, Deus chama os anjos e diz: “Ouçam, ouçam o que eles estão dizendo lá embaixo. Ouçam!” E, quando há um momento de desespero, Deus diz: “Vai, agora, em socorro daquele irmão lá embaixo que ora, mas que está em apuros.”
Amado(a), pede coisas impossíveis a Deus. Por quê? Porque não há impossíveis para Deus. Pede para Deus derrotar os gigantes da tua vida, porque Deus é matador de gigantes. Pede para Deus dividir o Mar Vermelho da tua vida. Ele vai fazer como fez com Moisés. Ele abriu o Mar Vermelho e, tu sabes no que os oficiais do exército de Faraó se tornaram? Comida de peixes, porque todos eles ficaram lá debaixo das águas. Não tenhas medo dessas verdades. Pede. Tem coragem de fazer como Elias fez: “Senhor, manda fogo dos céus.” Tem coragem de orar e fazer como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que, no meio da fornalha sete vezes mais aquecida, lá estava o quarto homem com eles, que era o anjo de Deus. Ora, porque se andares no fogo não te queimarás, as águas não te submergirão. Ele tem poder e a oração não pode falhar, porque Deus não falha. Ele está pronto para te mostrar coisas grandes que tu nunca viste, coisas poderosas, tesouros escondidos.
“Pastor, quais são as condições bíblicas para termos orações respondidas?” Quais são as condições? Em Lucas há uma Palavra importante: Lucas 11:1: “De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.”
Portanto, existe uma forma certa de orar e uma forma errada. Jesus orava e havia resultados. Os discípulos oravam e nada acontecia. Por isso, diziam: “Senhor, ensina-nos a orar. Mostra-nos, então, como se ora, porque precisamos aprender como João ensinou. Ensina-nos, também.” Quer dizer que muita gente ora equivocadamente. Então, a primeira condição de oração para ter resultados está em Marcos 11:24: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.”
Primeira coisa: Pedir! Não esperes só que eu ore por ti. Pede. Abre a boca. Confessa a Palavra. Fala! Porque Deus fala, Deus sente. Deus está vivo. Porque Deus, quando criou coisas, também falou. No livro de Gênesis diz: Gênesis 1:3 “Disse Deus: Haja luz; e houve luz.” Ele falou! Olha, o poder da Palavra. Olha, o poder da oração.
“Pastor, mas parece uma coisa meio utópica.” Não é utópico. É verdade. Pede a Deus. Pede. A primeira condição certa é pedir a Deus. Pede a Deus por tudo. Pede a Deus por coisas grandes. Pede que Deus restaure, que Deus gere prosperidade. Pede! Confessa a Palavra! Usa os versículos bíblicos. Chama a existência coisas que não existem. Não tenhas uma visão pequena. Pede a Deus o que tu precisas. Pede. Nada é impossível ao que crê. No Criador, no Senhor dos Senhores, no Removedor de Motanhas. Ele disse: “Tu terás casa que não construíste, com tudo de bom. Terás águas em poços que não abriste. Tu serás cabeça. Tu não serás cauda. Tu estarás por cima. Tu não estarás por baixo.” Isso é vida de oração. Pede. Não tenhas medo de pedir.
Número dois: Pede sempre em Nome de Jesus. João 14:14 “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.”
Se pedirmos em nome de Jesus, Ele fará. Não oramos, neste ministério, em nome de Maria. Nós não oramos em nome de nenhum santo romano. Não oramos em nome de Buda, de Alá ou de Maomé. Só Jesus é Deus. Não há outro Deus. Nós oramos em nome de Jesus! Diz: “Em nome de Jesus”.
Terceiro lugar: Pede sempre de acordo com a vontade de Deus. 1 João 5:14: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.”
É preciso confiar nessa expressão. É necessário ter fé, crer nessas verdades. O que é a vontade de Deus? A vontade de Deus é o que está na Bíblia. Então, pede. Enquadra-te em um versículo e pede. Porque a Palavra é Luz. A Palavra é Lâmpada. A Palavra é Vida. É por isso que Deus é contra a morte e o aborto. A Palavra é Paz. É o oposto ao medo, à intimidação, à manipulação. A Palavra é de amor, que vem de Deus. É o oposto ao ódio. É o oposto à amargura. É o oposto aos problemas raciais. É o oposto ao anti-semitismo. Quem amaldiçoar o povo de Deus ou os judeus terá ira divina sobre ele. Todos os países que se envolveram numa guerra com Deus estão mal. Todos os países que promoveram o aborto livre, todos os países que promoveram o casamento de pessoas do mesmo sexo, todos os países que aceitaram o homossexualismo como um fato normal, todas as pessoas que aceitaram coisas contra Deus estão debaixo da ira de Deus com guerras, com violências, com bombas.
Quarto lugar: Pede com fé. Mateus 21:22 “e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.”
Amado(a), não há limites para a fé. A fé cria milagres, portas começam a se abrir. A medida de fé é muito grande. É a fé de Jesus. Pede com fé. Diz: “Senhor, eu creio. Senhor, eu creio.” Tem perseverança. Crê.
Quinto lugar: A forma certa, também de orar, é descobrir um outro crente para orar contigo. Vê Mateus 18:19: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus.”
A forma certa de orar, também é nós encontrarmos alguém que concorde conosco e ore. Deixa, desde o início, eu te recomendar: Essa pessoa, se é do Senhor, é o teu marido, é a tua esposa, são os teus filhos. Ou, então, um irmão da igreja em quem tu acreditas.
Paulo e Silas estavam orando e louvando e de noite veio um anjo e libertou-os. Os discípulos eram enviados dois a dois.
Precisamos orar e encontrar parceiros de oração, pessoas que se disponham a orar junto, numa hora, um em uma casa, outro, na outra, mas naquela hora estão orando juntos. Precisamos orar porque a oração libera poder sobrenatural. Por isso, precisamos orar bem.
Por que a oração libera poder sobrenatural? Porque também temos inimigos sobrenaturais. A nossa luta não é contra carne, nem sangue. Temos inimigos invisíveis e sobrenaturais. Por isso é que Paulo disse em Efésios 6:12: “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.”
Por isso, preciso que tu te cubras da cobertura angelical e digas: “Senhor, com os Teus anjos eu avanço, entro no território do inimigo, espanto o inimigo.” Há que se fazer como Davi. Davi ia ao território do inimigo e o derrotava e lhe tirava os despojos. Não fiques quieto. Não fiques inerte. Se os problemas estão a tua volta, tens inimigos sobrenaturais. Qual e onde está o poder sobrenatural? Na vida de oração. Dois em acordo derrotam todo o mal. A oração vence.
Usa o poder de Deus, usa a autoridade de Deus, usa o domínio que Deus deu. Dois em acordo possuem muito poder. Qualquer coisa que pedirem vos será concedido. Então, podemos submeter todo o mal e ligar aqui na terra o que for vontade de Deus.
Diz Mateus 18:18: “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus.”
Olha que poder sobrenatural nós temos! Temos inimigos sobrenaturais, mas temos um poder sobrenatural.
Paulo escreveu aos Coríntios, em 2 Coríntios 10:4-5: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo,”.
Tu possuis armas. Usa-as. Tu tens armas poderosas que destroem fortalezas. Use essas armas!
Então, acreditamos que cada necessidade será suprida pela oração. Ninguém voltará para casa querendo algo que te será feito e dado por Deus. Amado(a), lembra-te de uma coisa: Nada é impossível para Deus. Ora! Ora! Ora! Ora! Decide com Deus! Acorda mais cedo! Faz a tua oração. Não dês desculpas. A falta de oração é pecado.
Lê o Salmo 119:62: “Levanto-me à meia-noite para te dar graças, por causa dos teus retos juízos.”
Que tal, os irmãos que se deitam mais tarde – eu estou me deitando mais cedo, eu faço isso às quatro e pouca da manhã – que tal nós termos um código entre nós? Toda a Igreja Cristo Vive, a partir de hoje, à meia noite: “Senhor….” Já imaginaste? Nós temos membros em todos os bairros do Rio de Janeiro e em muitas cidades do Brasil e em muitos lugares do Mundo. Se à meia noite for levantado um clamor, nem que seja de um minuto: “Deus, em nome de Jesus, nos unimos, agora, como um grande cordão espiritual, como um grande cordão de segurança e a Igreja Cristo Vive vai ao trono e diz: Derrama a Tua Glória!” É um bom código. Todos os dias à meia noite? Isso vai nos unir a todos.
Diz o Salmo 119:147: “Antecipo-me ao alvorecer do dia e clamo; na tua palavra, espero confiante.”
Antes do sol chegar. E depois? Na Tua Palavra, eu espero. Antes do alvorecer. Foi com isso que Deus mexeu na minha vida. E quando chega seis e meia da manhã o sol começa a despertar. Eu tenho que dar um toquezinho, porque entre os prédios o sol brilha no meu rosto e eu digo: “Senhor, é o Sol da Justiça sobre mim.” Há uma diferença entre os justos e o iníquo, irmão. Então, eu me antecipo ao alvorecer e clamo.
Vê o Salmo 119:164: “Sete vezes no dia, eu te louvo pela justiça dos teus juízos.”
Sete vezes por dia! Diz: “Deus, eu Te louvo.” Seis horas da manhã: “Deus, eu Te louvo.” Dez horas da manhã: “Deus, eu Te louvo”. Meio dia: “Deus, eu Te louvo.” Três da tarde: “Deus, eu Te louvo.” Seis da noite, dez da noite, meia noite: “Deus!” Sete vezes. O número perfeito. Sete vezes ao dia eu Te louvo. Eu me antecipo ao alvorecer. Que coisa maravilhosa! Levanto-me à meia noite!
Deus, faz desta igreja, uma igreja sobrenatural, Pai. Senhor, não deixes nem lobo nem cabrito perverter essas Palavras. Mas, as Tuas ovelhas, os vasos de honra, os que querem a Verdade e viver a Verdade, cobre-os com o Manto da Santidade do Sangue de Jesus. Senhor, que essas Palavras tenham sido semente frutíferas! Que Tu tenhas, a partir de hoje, muito mais pessoas, muitas mais, Pai, filhos que Te amam em busca da Tua Paz porque os Teus juízos são perfeitos. Haverá muito menos doença, muito menos caos, muito menos problemas financeiros, muito menos problemas de família. Haverá Glória e haverá bênção, haverá dinheiro com fartura portas de emprego, promoções, casas, carros, sonhos realizados, porque a Bíblia diz que se pedirmos com fé, crendo, receberemos.
Vamos ao Trono. Senhor, vamos ao Trono. O que dois pedirem na Terra, será ligado no céu! Eu me ligo, agora, contigo, internauta, eu me ligo, agora, contigo que está aí na televisão. Eu quero me ligar com alguém que está na televisão.
Oh! Deus, em nome de Jesus! Eu me uno, agora, a esse homem que está dentro de um presídio. Eu me ligo a essa mulher, numa casa de saúde, essa pessoa condenada pela medicina, essa pessoa que o médico disse que não vai viver por muito tempo. Oh! Deus, essa pessoa que está com problemas tremendos emocionais, essa pessoa que não consegue nem ter razão para viver, eu me uno a ela, agora, Senhor!
Vamos juntos ao Trono da Graça de Deus. Há socorro, nesta hora. Há socorro, nesta hora, para que o morto ressuscite, o cego veja, o paralítico ande, o coxo salte, o surdo ouça, o mudo fale, em nome de Jesus Cristo, Pai. Caiam por Terra os inimigos, Senhor. As armas forjadas não prevalecerão. Confunde! Despedaça os nossos inimigos! Quebra-lhes os queixos e os dentes, conforme disse Davi no Salmo 3:7: “Levanta-te, SENHOR! Salva-me, Deus meu, pois feres nos queixos a todos os meus inimigos e aos ímpios quebras os dentes.”
Em nome de Jesus, que portas se abram. Que portas que o inimigo tinha fechado, se abram! Fecha as portas que o inimigo tinha aberto! Canaliza coisas grandes, Pai, em nome de Jesus.
Temos a chave de Davi que abre e ninguém fecha, fecha e ninguém abre, Pai. Oh! Deus, profetizamos as quatro próximas mensagens como um Maná sobrenatural, Deus! Acaba com a inapetência, com a indolência que escraviza o povo de De


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Dança na igreja pode ou não pode?

Por Gospel Prime

A dança, que começou, em algumas igrejas, como uma coreografia simples, executada ao som de hinos melódicos, ficou mais complexa, até evoluir para apresentações de balé e shows de hip-hop. Hoje, não há mais limites! Já temos o erotizante funk dentro de algumas igrejas, além coreografias quase idênticas (sem exageros) às performances dos dançarinos da Madonna, da Britney Spears e da Beyoncé.
Seria possível um retrocesso? Creio que não, pois os corações estão endurecidos. Mesmo assim, não posso me omitir, deixando de repisar (e reprisar) esse assunto nada simpático, que muitos preferem evitar para não irritar a maioria. Isso mesmo: a maioria. Afinal, se pedirmos a dez cristãos a sua opinião sobre a dança no culto, pelo menos metade se posicionará a favor dela. E a proporção aumentará mais ainda se os dez cristãos forem jovens e adolescentes.
Quando a dança passou a fazer parte da liturgia evangélica? Lembro-me de que, há pouco tempo, não víamos cultos com dança na igreja brasileira. No meu tempo de juventude, um ou outro falava em “dança no Espírito”, mas era um assunto muito controvertido. E a liderança, de maneira geral, não aceitava a dança como parte integrante do culto a Deus. De uns tempos para cá, alguns “revolucionários” descobriram a “América”! Aliás, dois destes “descobridores”, por ironia, estão presos na América do Norte por evasão de divisas.
Como não tem havido combate à secularização (Rm 12.1,2), nossos cultos estão cada vez mais carregados de atrativos para a “galera”. Apesar disso, em 1 Coríntios 14.26-40, vemos que o culto a Deus deve ser ordeiro, decente, tendo como elementos principais: o louvor a Deus (salmo), a exposição da Palavra (doutrina) e a manifestação multifacetada do Espírito Santo (revelação, língua e interpretação).
É triste ver como as superfluidades, as efemeridades, estão ocupando espaço no culto coletivo a Deus. Há algum tempo, os jovens passavam a noite em vigília, orando, estudando a Palavra. Assim acontecia nas décadas de 1980 e 1990. Hoje, os jovens vão para a “balada”, graças ao incentivo de líderes inescrupulosos, sem compromisso com a Palavra de Deus, movidos por outros interesses pessoais. Tais “revolucionários” dizem de boca cheia que são contrários ao legalismo, mas não se aperceberam de que são mundanos e porta-vozes do mundanismo.
O site YouTube contém vídeos e mais vídeos que mostram o que tem ocorrido em igrejas evangélicas lideradas por “revolucionários”. Excesso de louvor (se é que podemos chamar as cantorias intermináveis e as danças de louvor!), bem como números teatrais demorados, que para muitos desses “descobridores” têm o mesmo efeito da Palavra… Que engano! Nada substitui a exposição da sã doutrina! Caso contrário, o Senhor Jesus não teria dedicado boa parte de seu ministério à explanação das Escrituras. E Ele é o nosso modelo (1 Jo 2.6; Mt 11.29), e não pastores de megaigrejas, os quais inovam a cada dia, haja vista sua motivação principal ser a arrecadação de dinheiro (2 Co 2.17; 1 Tm 6.9).
Reafirmo, com inteira convicção (mesmo que eu fique só), que não há base bíblica nenhuma para se introduzir danças no culto, tampouco para chamá-las de ministério, como muitas igrejas estão fazendo. Os “revolucionários” citam Davi como um praticante da dança no culto a Deus. Mas a própria Palavra do Senhor depõe contra tal subterfúgio. Quem estuda a Bíblia sem preconceito, sabe que o próprio Davi, ao organizar o culto na antiga aliança, juntamente com Asafe, não fez nenhuma menção à dança. Pelo contrário, ele estabeleceu apenas cantores e músicos (1 Cr 25).
Ora, se Deus gosta tanto de dança, por que Davi, um homem segundo o coração de Deus — que inclusive dançou do lado de fora do templo —, não a incluiu na liturgia? Se ele e Asafe tivessem estabelecido dançarinos e coreógrafos, tudo ficaria claro. Não haveria nenhum obstáculo às danças na casa de Deus. Mas quem examina as Escrituras à luz dos contextos histórico, cultural e literário sabe que a dança de Davi foi um ato único, pessoal, fora do Templo, isolado, e não litúrgico, exemplar ou inaugural.
Não só a dança de Davi, mas a de Miriã, também muito citada pelos “revolucionários”, foram atos à parte, fora do culto, patrióticos, pelos quais eles extravazaram a sua alegria. O Senhor não os condenou por suas danças, mas elas também não passaram a fazer, a partir de então, parte do culto coletivo a Deus. E isso explica o fato de não haver no Novo Testamento nenhum incentivo à dança no culto coletivo, apesar de muitos agirem como se houvesse apoio irrestrito a ela nas páginas sagradas.
Os “revolucionários” não querem saber de Bíblia. Apascentam-se a si mesmos e desviam o povo da verdade. Se eles pudessem, impediriam o povo de estudar as Escrituras. Como não podem fazer isso, a sua estratégia tem sido induzir as pessoas ao erro. Empregam, por exemplo, textos isolados dos Salmos como incentivo a toda prática mundana dentro das igrejas. Mas as duas passagens preferidas deles, os Salmos 149 e 150, não abonam a dança no culto.
Discute-se qual é a significação exata do termo original contido nos mencionados Salmos, o qual pode designar “dança”, “flauta” ou “shofar”. No entanto, deixando essa divergência de lado, digamos que, em Salmos 149.3 e 150.3, esteja escrito mesmo, à luz do hebraico: “Louvai ao SENHOR com dança”. Mesmo assim, os tais versículos não avalizam a dança no culto cristão. Lembremo-nos de que a mensagem da Bíblia se dirige a três povos: judeus, gentios e cristãos (1 Co 10.32).
E nem sempre um texto pode ser considerado “universal”, isto é, aplicável aos três povos.
É interessante como os “revolucionários” interpretam a Bíblia segundo os seus interesses. Se fôssemos aplicar a nós, hoje, o que diz o Salmo 149, na íntegra, teríamos de louvar a Deus com danças e uma espada na mão (literalmente), tomando vingança (literalmente) das nações! Alguém dirá: “Que exagero. A espada e a guerra devem ser aplicadas de maneira figurada”. Então, por que a dança deve ser aplicada por nós de modo literal?
Os defensores da dança também se valem de 1 Coríntios 6.20. Mas veja o que diz a Palavra de Deus, em seu contexto: “Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (vv.18-20).
O que é glorificar a Deus no corpo? Significa não pecar contra Deus por meio do corpo! Somos o templo do Espírito, pertencemos ao Senhor, e nosso corpo nunca deve ser profanado por qualquer impureza ou mal, proveniente da imoralidade, nos pensamentos, desejos, atos, imagens, literaturas (2 Tm 2.22; 1 Jo 2.14-17; Sl 101.3). O texto em apreço, por conseguinte, não é uma “carta branca” para dançar ou empregar qualquer expressão corporal para glorificar a Deus.
Sei que muitos seguidores dessa “onda” me veem como um “estragaprazeres”. No entanto, reitero que não há base bíblica para o que chamam hoje de “adoração através da dança” ou “adoração extravagante”. A despeito de ainda haver igrejas mais moderadas e reverentes, a dança nunca foi uma forma de louvor a Deus, e sim uma maneira de se exteriorizar alegria ou agradar uma platéia. Lembra-se da filha de Herodias? Ela dançou para o público e agradou Herodes.
Segundo a Bíblia, Deus é exaltado por meio de cânticos, e não mediante danças (Sl 57.7). O cântico, ao contrário da dança, é atemporal, não restrito a povos e culturas (Cl 3.16; Ef 5.19). Mas os “revolucionários” pensam que o evangelho se submete à cultura dos povos. Que engano! Pensam eles, erroneamente, que o africano tem de tocar tambores na casa de Deus e que o brasileiro tem de sambar diante do Senhor…
É o evangelho de Cristo que influencia e muda hábitos culturais, e não o inverso. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). Fundamentalmente, não há nenhuma passagem — repito — nas páginas veterotestamentárias e também do Novo Testamento que abone, verdadeiramente, a introdução da dança no culto.
Mas, por que há tanta dificuldade em se entender isso? Por que a maioria prefere que haja danças no culto? Na verdade, os “revolucionários” priorizam a satisfação momentânea das pessoas, e não a vontade Deus. Ah, se nos conscientizássemos de que o culto é para Deus, e não para satisfazer pessoas! Como seria maravilhoso se nos convencêssemos de que a maneira de Deus falar, no culto, não é por meio de danças, coreografias, peças teatrais, e sim pela sua Palavra!
Que Deus abra os olhos desses líderes e ministros de louvor “revolucionários”, os quais se deixam levar pelo secularismo e pelos clamores do povo. Que eles reflitam melhor à luz da Palavra e cumpram a vontade do Senhor (Sl 119.105; Mt 7.21-23). E que façamos valer a oração-modelo deixada pelo Senhor Jesus: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10).
Sei que duro é esse “discurso”… Quantos podem dizer “amém

Era costume dos israelitas rasgarem as suas vestes, porém, Deus queria que eles rasgassem o coração (circuncisão do coração). Somente quando o homem 'rasga' o coração é que ocorre a verdadeira conversão. A ‘circuncisão’ do prepúcio, o ‘rasgar’ vestes, os ‘jejuns’ de alimento e os 'sacrifícios' de animais não tornava o povo de Israel agradável a Deus, pois a verdadeira circuncisão é Deus que faz. Somente Ele tem o poder de rasgar o velho coração e dar um novo coração ( Sl 51:10 : Dt 30:6 ).
Introdução
Neste capítulo o profeta Joel continua alertando o povo de Jerusalém acerca da iminente invasão dos inimigos. Ele proclama a necessidade de um arrependimento nacional para que o mal predito não sobreviesse sobre o povo e a cidade de Sião ( Jl 2:1 -27).
Após o alerta, o profeta anuncia que Deus dará, sem medida, do seu Espírito aos homens (derramar), e faz referência a vários períodos históricos que ainda estavam por vir ( Jl 2:28 -32).

1 TOCAI a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto;
Tudo que foi apresentado no capítulo 1 é novamente apresentado no capítulo 2, porém, o tempo verbal muda. Neste capítulo a visão demonstra que a invasão inimiga está para ocorrer, ou seja, apresenta um alerta, enquanto no primeiro capítulo a visão apresenta uma calamidade instalada, demonstrando que a atitude do povo (embriagados) condizia com uma realidade caótica.
O capítulo 1 começa com o clamor do profeta “Ouvi isto, vós anciões, escutai, todos os moradores da terra" ( Jl 1:2 ), o capítulo 2 também: “Tocai a trombeta em Sião, e daí o alarma no meu santo monte Sião...” ( Jl 2:1 ).
Lembre-se que a divisão em capítulos e versículo simplesmente foram adotas para fins didáticos e de referência, visto que os livros da bíblia devem ser considerados no todo, sem divisões de qualquer espécie.
O profeta Joel conclama os moradores de Sião a apresentar-se para a batalha. – ‘Tocai a trombeta, daí o alarma em Jerusalém’, pois o dia que pertence ao Senhor estava próximo.
O dia do Senhor faria com que todos os moradores do mundo tremessem ( Jl 1:15 ). Enquanto no capítulo 1 a visão do profeta apresenta a nação de Israel aviltada em decorrencia de uma invasão estrangeira, no capítulo 2 a visão descreve a mesma invasão como sendo iminente.

2 Dia de trevas e de escuridão; dia de nuvens e densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes; povo grande e poderoso, qual nunca houve desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração.
O profeta descreve o dia do Senhor como sendo de ‘trevas’ e de ‘escuridão’; dia de nuvens e densas trevas. A intensidade das trevas é comparada a alva que se espalha pelos montes ‘...como a alva espalhada pelos montes’ (v. 2).
Por que o dia do Senhor seria de escuridade? A resposta vem a seguir: “... povo grande e poderoso, qual nunca houve desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração” ( v. 2), haveria de invadir Jerusalém.
O profeta dá a entender que a escuridade se dará como por nuvens que encobrem o sol (alva), ou seja, é uma clara referencia a invasão da nação inimiga, que no capítulo 1 foi descrita e comparada a uma invasão de gafanhotos.
No capítulo 1 o profeta viu o que restou da invasão de gafanhotos ( Jl 1:4 ), já no capítulo 2 ele descreve a chegada dos invasores como ‘nuvens’, pois a invasão dos ‘gafanhotos’ se assemelha as ‘nuvens’ quando encobrem a luz solar.
A invasão prenunciada foi representada por gafanhotos, porém, ela se daria por um povo, uma nação (Heb ‘am, uma coletividade, um povo, uma nação).
A quantidade de homens e o poder bélico do povo invasor seria algo jamais visto, informação que nos permite entender a pergunta feita no capítulo 1: “Aconteceu isto em vossos dias, ou também nos dias e vossos pais?” ( Jl 1:2 ). A resposta para a pergunta é: “... povo grande e poderoso, qual nunca houve desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração” ( Jl 2:2 ).

3 Diante dele um fogo consome, e atrás dele uma chama abrasa; a terra diante dele é como o jardim do Éden, mas atrás dele um desolado deserto; sim, nada lhe escapará.
O profeta descreve a frente de batalha do exército invasor como ‘fogo que consome’, e a retaguarda como ‘chama que abrasa’. Ele compara a terra a ser conquistada pelos invasores com o ‘Jardim do Éden’, mas após passar o invasor, haverá somente um deserto desolador.
Nada escapa ao inimigo invasor (devorador)!

4 A sua aparência é como a de cavalos; e como cavaleiros assim correm.
A aparência não diz da aparência física, antes aponta para a força e a agilidade dos invasores. São velozes e fortes como cavalos, porém, organizados como cavaleiros.

5 Como o estrondo de carros, irão saltando sobre os cumes dos montes, como o ruído da chama de fogo que consome a pragana, como um povo poderoso, posto em ordem para o combate.
Os obstáculos são vencidos facilmente, como o som que ultrapassa qualquer barreira. Observe o comparativo: eles não saltarão os obstáculos com os seus carros, antes como o ‘estrondo’ de carros (som), irão saltando por sobre os montes.
Os ‘montes’ neste verso refere-se às nações. Por exemplo: Israel é o monte santo do Senhor, ou seja, a nação santa. Observe a pergunta que o salmista Davi faz aos montes e outeiros: "Montes, que saltastes como carneiros, e outeiros, como cordeiros?" ( Sl 114:6 ), ou seja, a pergunta dele foi feita as nações, que figuram como montes e outeiros.
O povo invasor haveria de sobrepujar os obstáculos erguidos pelas nações, submetendo-as ao seu domínio (v. 6 e 7).
Observe as comparações estabelecidas pelo profeta:
  • Aparência como de cavalos – Força;
  • Como Cavaleiros correm – Agilidade;
  • Como estrondo de carros – Não há barreiras;
  • Como o ruído da chama do fogo – Destruição.
Em resumo: Como um povo poderoso e em ordem para a guerra! As características do povo invasor se assemelham a dos gafanhotos: fortes, ágeis, sem empecilhos que os detenham e destruidores vorazes.

6 Diante dele temerão os povos; todos os rostos se tornarão enegrecidos.
As nações temem diante do povo invasor. O temor tomará Jerusalém e as nações em redor. Todos ficarão pálidos, congelados pelo terror.

7 Como valentes correrão, como homens de guerra subirão os muros; e marchará cada um no seu caminho e não se desviará da sua fileira.
Este verso ilustra o verso 5.
O exército invasor é descrito como ‘valente’ e ‘velozes’ (como valentes correrão). Como homens de guerra subirão os muros, ou seja, não há obstáculo para eles, pois são ‘adestrados’ na arte da guerra.
A descrição seguinte é própria aos gafanhotos: marchará cada um no seu caminho e não se desviará da sua fileira.

8 Ninguém apertará a seu irmão; marchará cada um pelo seu caminho; sobre a mesma espada se arremessarão, e não serão feridos.
Apesar de numerosos, não se atrapalham na batalha. Cada um tem função específica, e mesmo que se arremessem sobre a espada do inimigo, contudo ‘não serão feridos’. O que isto quer dizer? Que o comportamento deles se assemelha a dos gafanhotos, que ‘doam’ as suas vidas para que os outros obtenham êxito na empreitada beligerante.

9 Irão pela cidade, correrão pelos muros, subirão às casas, entrarão pelas janelas como o ladrão.
Os inimigos invadirão as cidades, correrão pelos muros (na antiguidade os muros eram largos Ne 12:31 -38), subirão casa por casa e agirão como o ladrão.

10 Diante dele tremerá a terra, abalar-se-ão os céus; o sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor.
Diante do exercito invasor os homens (terra) tremeriam, pois perderiam a confiança (abalar os firmamentos). Assim como o enxame de gafanhotos enegrecem o sol e a lua, a ação dos invasores dissiparia a luz da esperança que sustem os povos.

11 E o SENHOR levantará a sua voz diante do seu exército; porque muitíssimo grande é o seu arraial; porque poderoso é, executando a sua palavra; porque o dia do SENHOR é grande e mui terrível, e quem o poderá suportar?
O terrível exército pertence ao Senhor, pois Ele é que dá a ordem (executando a sua palavra) para a invasão. O arraial (acampamento) do exército a serviço do Senhor é muitíssimo grande.
O exercito inimigo executará a palavra do Senhor, e, portanto, é poderoso. A força e o poder do exército decorrem da palavra do Senhor.
Diferente de Judá e Israel, que se diziam povo do Senhor, mas que não obedeciam a sua voz, o Senhor tem o exercito invasor como sua propriedade.
Novamente o profeta faz referência ao dia do Senhor, descrevendo-o como grande e terrível ( Jl 1:15 ; Jl 2:1 ).

12 Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.
Apesar da palavra do Senhor anunciar calamidades sobre Jerusalém, o Senhor apresenta a sua misericórdia “Ainda assim, agora mesmo...” ( v. 12).
Por intermédio do profeta, Deus conclama o povo a conversão: “Convertei-vos a mim de todo o vosso coração...” (v. 12). Como se converte ao Senhor de todo o coração?
O profeta Moisés é claro: "E o SENHOR teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração de tua descendência, para amares ao SENHOR teu Deus com todo o coração, e com toda a tua alma, para que vivas" ( Dt 30:6 ).
Somente quando Deus circuncida o coração do homem é possível amá-lo de todo o coração e de toda a alma, pois somente após a circuncisão de Deus o homem morre e passa a viver para Deus.
Ora, o povo procurava cumprir a lei, pois circuncidavam o prepúcio da carne dos seus filhos, porém, sujeitarem-se Aquele que faz a circuncisão que dá vida crendo na sua palavra, não se sujeitavam. Portanto, não havia como eles amarem a Deus através de seus sentimentos, ações e esforços.
A conversão do homem deve ocorrer no tempo presente, deve ser agora, pois hoje é o dia sobre modo aceitável, o dia de salvação.

13 E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal.
Era costume dos israelitas rasgarem as suas vestes, porém, Deus queria que eles rasgassem o coração (circuncisão do coração).
Somente quando o homem 'rasga' o coração é que ocorre a verdadeira conversão. A ‘circuncisão’ do prepúcio, o ‘rasgar’ vestes, os ‘jejuns’ de alimento e os 'sacrifícios' de animais não tornava o povo de Israel agradável a Deus, pois a verdadeira circuncisão é Deus que faz.
Somente Ele tem o poder de rasgar o velho coração e dar um novo coração ( Sl 51:10 : Dt 30:6 ).
Quais os sacrifícios que Deus se agrada? “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” ( Sl 51:17 ).
Porém, o povo de Israel, apesar de:
  • Procurarem dia a dia a Deus;
  • Ter prazer em querer saber os seus caminhos;
  • Ser um povo que buscam praticar justiça, e que;
  • Não deixava o mandamento de Deus.
Contudo, não serviam a Deus com entendimento ( Is 58:2 ; Rm 10:2 ). Eles estavam confiados que as suas ações como ir ao templo, estudar a lei, praticar justiça aos companheiros, etc., os tornariam agradáveis a Deus. Apoiavam-se numa justiça própria, mas não confiavam em Deus, que é misericordioso, compassivo, tardio em irar-se, benigno e que se arrepende do mal, independentemente das ações dos homens.

14 Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso Deus?
O profeta anuncia que, caso o seu povo se arrependesse, Deus seria favorável. Além de não mandar o mal descrito nos versos anteriores, abençoaria o povo.
Dos versos 12 ao 14 houve uma pausa na profecia, e foi introduzido um convite à conversão. Mesmo sendo descrito algo iminente, caso se arrependessem dos seus conceitos, Deus haveria de socorrê-los.

15 Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembléia solene.
O povo foi alertado do perigo iminente ( Jl 1:2 e Jl 2:1 a Jl 2:11 ), e após, é ofertado livramento (v. 12 à 14). Agora, novamente são concitados a reunirem-se ao som da trombeta, mas desta vez, que deixassem as suas atividades regulares e atendessem o chamado do Senhor (assembléia solene).

16 Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recamara, e a noiva do seu aposento.
Que o povo viesse ao encontro do Senhor! Tanto anciões, quanto crianças, recém nascidos, noivo e noivas, todos deveriam deixar o que entendiam por importante, e que se voltasse para Deus.

17 Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?
Após o povo reunirem-se, que os sacerdotes se posicionassem no templo e rogassem ao Senhor por misericórdia. Qual deveria ser a oração do sacerdote?
  • Para o Senhor poupar o seu povo;
  • Que não fossem entregues ao opróbrio;
  • Que os gentios não dominassem sobre eles;
  • Que Deus evitasse a zombaria dos povos, que diriam: Onde está o seu Deus?
A mudança no tempo verbal, do verso 17 para o verso 18, dá a entender que Isral não se arrependeu e que Deus os entregou ao inimigo.
As calamidades descritas no capítulo 1 e 2 acabaram por vir sobre Jerusalém, e posteriormente Deus se mostrará compassivo com Israel.
As bençãos descritas a seguir, verso 18 a 27, serão concedidas a Israel como nação no milênio, quando Cristo se assentar no trono de sua glória. Elas foram anunciadas logo após a mensagem de arrependimento do profeta, uma vez que, caso arrependessem, desfrutariam destas beatitudes.
Geralmente quando os profetas apregoavam a necessidade de arrependimento (mudança de entendimento acerca de alguma matéria), o povo se aplicavam as mesmas coisas do passado: ritos, lei, sacrifícios, orações, etc.
O verdadeiro arrependimento, que é o rasgar do coração, não buscavam, continuavam em suas praticas antigas, que consistia em rasgar a suas vestes pelos vários jejuns que promoviam ( Jl 2:13 ).
O que era exigido deles, somente Deus pode realizar, que é a circuncisão do coração, o mesmo que rasgá-lo ( Dt 10:16 ; Jr 4:4 ). Se eles abandonassem as suas práticas legalistas, ritualistas e formalistas e fizessem como o salmista Davi, confiassem no Senhor, Deus haveria de realizar o necessário: criaria um novo coração e lhes daria um novo espírito ( Sl 51:10 ).
Somente Deus pode dar um novo coração e um novo espírito aos homens, desde que se arrependam, ou seja, deixem de recorrer as práticas que eram próprias aos seus pais ( Sl 51:16 ).

18 Então o SENHOR se mostrou zeloso da sua terra, e compadeceu-se do seu povo.
O profeta anuncia um tempo em que o Senhor se mostraria zeloso da terra e se compadeceria do seu povo.
Observe que o tempo verbal da profecia muda deste verso em diante, e apresenta o socorro do Senhor de modo atual, do mesmo modo que foi apresentada a invasão de gafanhotos no capítulo 1.
Do mesmo modo que o profeta Joel viu e descreveu profeticamente a invasão inimiga e a escassez de alimento, agora ele descreve profeticamente a condição do povo sob o favor de Deus.

19 E o SENHOR, respondendo, disse ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e o azeite, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre os gentios.
O Senhor responde o clamor do seu povo e restitui o sustento (pão), a alegria (mosto) e o culto (azeite). O povo será farto de sustento, alegria e culto, e não mais seriam entregues aos gentios.
O profeta concita o povo de Israel a clamar, porém, temos aqui uma profecia para um tempo distante, visto que somente no período da grande tribulação, quando se cumprir a última semana profetizada por Daniel, o povo se reunirá para clamar ( Zc 12:10 ), e o cumprimento da promessa de que não mais serão entregues ao opróbrio dos gentios se cumprirá cabalmente com a implantação do reino do Messias (v. 15 a 19).

20 Mas removerei para longe de vós o exército do norte, e lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta; a sua frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental; e subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque fez grandes coisas.
Os exércitos invasores de Israel geralmente vem do norte ( Ez 38:6 -15). Deus promete lançar o exercito invasor para uma terra sem vida e deserta. A frente para o mar morto e a retaguarda para o mediterrâneo ( Jl 2:3 ).
Tal descrição encaixa-se na profecia de Zacarias ( Zc 14:12 –13).

21 Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te, porque o SENHOR fez grandes coisas.
Os homens (terra) de Israel não deveriam temer (Heb ‘a dhãmâh, refere-se a terra vermelha da qual o primeiro homem, Adão Heb ‘ãdãm, foi feito). O povo deveria trocar o medo pela confiança, pois só regozijam e alegram os que confiam no Senhor.

22 Não temais, animais do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, a vide e a figueira darão a sua força.
Os animais do campo voltariam a pastar e as árvores a darem o seu fruto. A vide e a figueira (Israel e Judá), por sua vez, voltará ao seu vigor, apresentará a sua força.

23 E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no SENHOR vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva temporã; fará descer a chuva no primeiro mês, a temporã e a serôdia.
Os filhos de Jerusalém regozijarão e alegrarão no Senhor, ou seja, a confiança não do povo em Deus será retribuída com chuvas ao seu tempo.

24 E as eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de mosto e de azeite.
Como as chuvas serão continuas e pontuais, não faltará trigo (pão), mosto (alegria, confiança) e azeite (unção).

25 E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanhoto, a locusta, e o pulgão e a lagarta, o meu grande exército que enviei contra vós.
Através desta promessa é possível inferir que o gafanhoto cortador, o gafanhoto migrador, o gafanhoto devorador e o gafanhoto destruidor referem-se a quatro reinos distintos, mas que, por sua vez, constituem o grande exercito que seria enviado por Deus contra o povo de Israel e que abateria as nações.
Como a promessa de restauração nacional nos versos 26 e 27 dão conta que o povo nunca mais seria envergonhado, temos que ‘os anos que a cidade de Sião’ foi assolada refere-se a quatro grandes impérios que subjugaram os povos no passado da humanidade: Império Babilônico, Império Medo-Persa, Império Macedônico e o Império Romano (Daniel 2).
No capítulo 1 o profeta demonstra a invasão dos gafanhotos em quatro levas distintas, e no capítulo 2 somos informados que tais invasores constituem-se o grande exército do Senhor ( Jl 2:11 ). Ora, os reinos que se levantaram no passado, segundo os profetas, estavam todos a serviço do Deus de Israel na condição de vara de correção do Senhor para todos os povos.
Obs.: Alguns pregadores utilizam de forma equivocada a figura dos gafanhotos, que ilustram somente a invasão de nações inimigas, como sendo a ação de demônios na vida financeira daqueles que não contribuem com a organização que representam “A bíblia nos fala de quatro legião de demônios que trabalham na área de maldição, estes demônios são chefiados pelo príncipe chamado Belzebú (...) Nesta situação, o profeta insistiu com o povo que se voltasse para o Senhor, com arrependimento sincero. ‘Cada tipo de gafanhoto representa uma legiões de demônios que age na vida do homem, em seu patrimônio, em suas riquezas, bens e sálários!’” Conheça o Mundo Espiritual, Anacleto Pereira da Cruz, 10° edição, Design Bureau Ltda, Editor Pr. Anacleto, Pág. 54.

26 E comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do SENHOR vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo nunca mais será envergonhado.
O profeta do Senhor anuncia que haveriam de comer abundantemente e que seriam fartos, e seriam constituídos em louvor ao nome do Senhor. O Senhor haveria de proceder de modo maravilhoso e nunca mais seriam envergonhados.

27 E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o SENHOR vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado.
Após os feitos do Senhor, o povo de Israel compreenderia que o Senhor é o Deus de Israel. Entenderiam que não há outro Deus e nunca mais seriam envergonhados.

28 E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Há um novo salto temporal na profecia.
Após ser anunciada a invasão inimiga ( Jl 1:4 -20 ; Jl 2:1 -11), a necessidade de arrependimento ( Jl 2:12 ) e a restauração do povo após a invasão inimiga ( Jl 2:18 -27), temos um novo evento em um tempo estabelecido como sendo ‘depois’.
A expressão traduzida do hebraico para ‘depois’, refere-se à época messiânica, ou seja, é o mesmo que ‘nos últimos dias’, conforme o apóstolo Pedro interpreta em Atos 2 ( At 2:17 ).
Muito tempo depois, quando da restauração nacional de Israel, o Senhor promete derramar (concedê-lo sem medida) o seu Espírito sobre todos os homens, sem exceção, e os filhos e as filhas de Israel profetizariam, e os velhos teriam sonhos, e os jovens teriam visões da parte do Senhor.
O apóstolo Pedro cita 5 versos de Joel e os relaciona com o evento que se deu em Jerusalém no dia da festa do Pentecoste ( At 2:1 ). Do mesmo modo que na restauração de Israel o Espírito do Senhor seria derramado, semelhantemente o Espírito do Senhor foi derramado no dia da festa de Pentecoste, e muitos profetizaram e falaram em novas línguas.
Os discípulos estavam reunidos em um mesmo lugar no dia de Pentecoste (festa judaica), quando ouviram um som comparável a um vento forte (impetuoso) que tomou conta do recinto (casa).
Em seguida, os que ali estavam reunidos viram uma espécie de labaredas (línguas repartidas) comparável ao fogo, e estas pousavam sobre cada um dos que ali estavam reunidos.
Todos que ali estavam reunidos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em vários idiomas. A idéia da palavra ‘cheio’ diz de pleno, de plenitude. Refere-se ao que o apóstolo João anunciou: “Da sua plenitude recebemos, graça sobre graça” ( Jo 1:16 ; Cl 2:10 ).
Ou seja, da mesma forma que Jesus anunciou que ‘o Espírito do Senhor estava sobre Ele’ ( Lc 4:18 ), todos os cristãos passaram a estar cheios, plenos do Espírito Eterno, visto que tornaram-se templo e morada do Espírito ( 1Co 3:16 ).
Os turistas, por ocasião da festa do ‘Pentecoste’, que visitavam Jerusalém, ficaram perplexos ao ouvirem galileus falarem os seus idiomas ( At 2:6 ), e o apóstolo Pedro, diante de tamanho alvoroço, posicionou-se diante da multidão e demonstrou que, aquele evento em particular tinha relação com o que o profeta Joel havia anunciado ( At 2:16 ).

29 E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito.
O apóstolo Pedro demonstrou que o Espírito do Senhor estava sendo derramado sobre todos os povos, até mesmo sobre os servos e as servas. Os versos 28 e 29 estão intimamente ligados.
O profeta Joel demonstra que o Espírito seria derramado sobre os filhos e as filhas do seu povo, e que também os servos e as servas seriam agraciados com o Espírito. Isto demonstra que, para Deus não há acepção de pessoas, visto que, os servos do povo do profeta eram como os estrangeiros, põem, até mesmo os gentios seriam agraciados com o Espírito ( Rm 10:12 ).
O Senhor promete enviar do seu Espírito sobre judeus e gentios.

30 E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça.
Muitos milagres e maravilhas seriam operados por Deus no dia em que o Espírito do Senhor fosse derramado. O Senhor Jesus quando esteve na terra operou sinais e prodígios em meio ao povo demonstrando a chegada do reino de Deus "Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus" ( Lc 11:20 ).

31 O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.
Este verso introduz um novo salto temporal na narrativa do profeta Joel. Antes que venha o ‘grande e terrível dia do Senhor’, o sol ficará escuro e a lua avermelhada ( Jl 3:15 ).
O profeta deixa de fazer referência ao período messiânico e passa para um período apocalíptico. O ‘grande e terrível dia’ só se dará após o Espírito do Senhor ser derramado sobre os homens em toda a terra, ou seja, após a vinda do Messias.

32 E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.
O apóstolo Paulo cita este verso em Romanos 10:13, após afirmar que Deus não faz acepção de pessoas ( Rm 10:12 ).
Ao falar ‘daqueles dias’ em que Deus derramaria o Seu Espírito, que é antes do tempo descrito como o grande e terrível dia do Senhor, o profeta Joel demonstra que, todo (qualquer que) clamar o Senhor haveria de ser salvo.
Como situar no tempo a expressão ‘e há de ser...’? O ‘há de ser...’ contempla o período entre o derramamento do Espírito e o grande e terrível dia do Senhor. Neste período de tempo específico, qualquer pessoa, seja judia ou gentil, que clamar o Senhor, é salvo.
O que entendemos por ‘clamar’? Clama aquele que confia. O clamor é expressão de confiança por parte de quem clama ( Sl 55:16 ). Só se confia e clama quando se entende que Deus está perto ( Is 55:6 ).
Qualquer que confiar (crer) no Senhor será salvo ( Rm 10:13 e Jo 3:16 ; At 16:31 ).
Por que qualquer que invocar será salvo? Porque no monte Sião e em Jerusalém haverá salvação (livramento). Este trecho contém uma referência implícita ao Messias, pois ‘a salvação virá de Sião’ ( Is 59:20 ; Rm11:26 ).
‘Todo aquele que invocar o nome do Senhor’ é expressão que abrange os gentios, que serão salvos ‘assim como disse o Senhor’ ao anunciar o evangelho a Abraão “Todas as nações serão benditas em ti” ( Gl 3:11 ).
Neste período de tempo, chamado pelo apóstolo Paulo de ‘plenitude dos gentios’ , dentre os remanescentes de Israel também haverá salvação para os que atenderem o chamado do Senhor “...e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar” (v. 32 ; Rm 11:25 ; I
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 exto: Êxodo 32:1-7
1    Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.
2    E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro, que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei-mos.
3    Então todo o povo arrancou os pendentes de ouro, que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão.
4    E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.
5    E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao SENHOR.
6    E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantou-se a folgar.
7    Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido.

INTRODUÇÃO:
1-    O povo de Israel acabara de ser liberto da escravidão do Egito.
2-    Lá haviam se acostumado a participar das constantes festas pagãs egípcias.
3-    Embora tivessem visto a mão de Deus livrando-os das mãos dos egípcios, ainda não tinham quebrantado os seus corações.
4-    Enxergavam Moisés como o seu libertador do período de escravidão, e não Deus.
5-    Enquanto Moisés estava no Monte Sinai recebendo as tábuas da Lei diretamente de Deus, o povo se corrompia aos pés do monte santo.
6-    Com a ajuda de Arão, o próprio irmão de Moisés, fizeram um bezerro de ouro para adoração.
7-    A este deus dedicaram toda sua gratidão pela liberdade que agora possuíam.
8-    E agora, faziam uma grande festa no arraial israelense, em meio ao deserto.
9-    Com comidas, bebidas e muita festa.
10-    No verso 5, pretendiam que Deus aceitasse aquela festa.
11-    Logo seriam duramente repreendidos por Deus, através do homem Moisés.
12-    Naquele dia, Deus mandou que fossem mortos uns três mil homens (vs. 28).
13-    Deus não considerou aquela festinha uma brincadeira.
14-    Era idolatria e uma traição a Deus.
15-    No Brasil, nos meses de junho e julho, são comuns as chamadas Festas Juninas.
16-    Deveria um cristão participar delas?
17-    Vejamos algumas razões pelas quais um cristão não deveria participar das festas juninas:

I - POR CAUSA DO ASPECTO RELIGIOSO.

A-    Não se trata de um inocente Folclore nacional.
1-    A palavra Folclore vem de duas palavras inglesas.
2-    Folk significa gente, povo.
3-    E lore sabedoria popular ou tradição.
4-    Assim, folclore é o conjunto de tradições, lendas e crenças de um povo, expressas em canções, provérbios e contos.
5-    O seu objetivo é divulgar as tradições dos antepassados.
6-    Observe que, em seu significado inclui também as "crenças de um povo".
7-    Não é somente uma brincadeira de um povo.
8-    Há outros propósitos nestas festas.
9-    Do lado sócio-econômico, as festas juninas humilham o homem do campo, tratando-o como um coitado.
10-    Diante do tamanho do êxodo rural das últimas décadas, as festas juninas têm andado na contra-mão dos interesses econômicos de nosso país.
11-    Ao caracterizar o trabalhador rural com roupas remendadas, dentes estragados, linguajar inapropriado, quem gostaria de se tornar um deles?
12-    O caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, botina furada, roupas rasgadas e remendadas, numa alusão ao espantalho.
13-    Hoje, valoriza-se o Doutor dos estudos, a vida urbana.
14-    As crianças querem ser médicas, professoras, atrizes, jogadores de futebol.
15-    Qual criança diria: Quando eu crescer eu quero ser um caipira da roça?
16-    Assim, as festas juninas não trazem uma inocente conotação folclórica que contribua para o desenvolvimento de nosso país.
17-    É uma mensagem de interesse político.
18-    Desvalorizando o pequeno produtor rural, dando espaço aos grandes latifundiários, que monopolizam os recursos naturais do país.
Provérbios 17:5
"O que escarnece do pobre insulta ao seu Criador..."


B-    É uma festa idólatra.
1-    As festas juninas foram incentivadas pela Igreja Católica para que os seus santos pudessem ser lembrados.
2-    Veja a ridícula explicação dada pelos Católicos:
"Nossa Senhora e Santa Izabel eram muito amigas. Por esse motivo, costumavam visitar-se com freqüência, afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante. Um dia, Santa Izabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso! Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos internet. Assim, Santa Izabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Izabel fez. Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu a fogueira. Ela sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços, era dia 24 de junho. Começou, então, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, danças e muito mais!" (Revista Defesa da Fé, Ano 7, nº 45, junho de 2002)
3-    Como se sabe, estas festas fazem referência a Santo Antonio (13 de junho), São João (24 de junho) e a São Pedro (29 de junho).
4-    Nestas festas, ocorrem rezas, canções, missas e alegorias.
5-    Os balões que sobem representam os pedidos que também terão sucesso diante dos santos.
6-    As comidas e doces são oferecidos a estes santos.
7-    Embora saibamos que estes santos não comam, mas este ritual é muito parecido aos despachos espíritas.
8-    A aparência é inocente, mas há uma profunda insatisfação divina em seu envolvimento.
I Coríntios 10:14, 20-22, 28
14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria.
20 Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.
21 Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
22 Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?
28 Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da consciência; porque a terra é do Senhor, e toda a sua plenitude.

9-    Alguns diriam: "Ah, Pastor, mas isto é exagero! É só uma brincadeira popular, onde comemos paçoquinha, amendoim, pipoca, milho-verde e cachorro-quente".
10-    Não há problema espiritual em comer tais guloseimas.
11-    O problema é comê-las num ritual de oferendas aos Santos Católicos.
12-    Isto é idolatria e ofende ao Senhor.

II - POR CAUSA DA CONSCIÊNCIA.

A-     Os santos não têm poder algum.
1-    Sabemos que não há outros intermediários entre Deus e os homens.
I Timóteo 2:5
"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem".

2-    A idéia de que haja santos agindo em nosso favor diante de Deus é uma grande mentira patrocinada pelo Catolicismo.
3-    Deus jamais aceitou este conceito.
Êxodo 20:3-5
3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
4-    As festas juninas enaltecem pessoas como que tendo poderes especiais e como dignos de adoração.
5-    No entanto, vemos claramente pela Bíblia que os verdadeiros seguidores de Jesus jamais aceitaram receber adoração.
Atos 14:11-15
11 E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós.
12 E chamavam Júpiter a Barnabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que falava.
13 E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes.
14 Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando,
15 E dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, o mar, e tudo quanto há neles;
6-    Paulo e Barnabé ficaram revoltados pela tentativa de adoração a eles.
7-    Pedro também não aceitou ser adorado.
Atos 10:25-26
25    E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou.
26    Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.
8-    Nem anjos aceitaram adoração.
9-    A idolatria não se contenta somente em adorar outros deuses, mas também em dar-lhes forma física.
10-  Assim, surgem os retratos nas paredes e nos vitrais, as medalhinhas, os crucifixos, as bandeiras, faixas e os pequenos ídolos em gesso ou madeira.
Salmo 115:4-8
4    Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
5    Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem.
6    Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram.
7    Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.
8    A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam.

B-     Os perdidos serão confundidos com o nosso testemunho.
1-    Alguém poderia dizer que, já que os santos nada são, então nada de mal poderia haver em estar em uma festa assim.
2-    No entanto, como vimos Paulo ensinando em I Coríntios, por detrás dos santos estão demônios.
3-    Quando se adora ou se festeja um santo, na verdade está se adorando e festejando aos demônios.
4-    E isto não é brincadeira.
5-    Além do mais, é preciso zelar pelo nosso testemunho.
6-    Comer, conscientemente, algo sacrificado ou parte de uma festa idólatra significa participar da mesa dos demônios.
7-    E isto irrita profundamente a Deus.
8-    E há o testemunho diante dos que ainda estão perdidos sem Cristo.
9-    Ao participar de uma festa junina, estaremos criando confusões na mente daqueles que ainda não entenderam a pregação contra os ídolos.
I Coríntios 10:28-33
28 Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da consciência; porque a terra é do Senhor, e toda a sua plenitude.
29 Digo, porém, a consciência, não a tua, mas a do outro. Pois por que há de a minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem?
30 E, se eu com graça participo, por que sou blasfemado naquilo por que dou graças?
31 Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.
32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
33 Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar.

CONCLUSÃO:
1-    Na festa "junina" de Israel, Deus mandou o seu servo Moisés exortar o povo que havia se corrompido.
2-    E ainda determinou que os israelitas idólatras fossem mortos pela traição.
3-    Talvez por causa da demora da sentença divina em nossos dias, alguns têm a tendência de acreditar que Deus deixou de ser duro quanto a isto.
4-    Mas o mesmo Deus de ontem é o de hoje e o será no futuro.
5-    E de Deus não se zomba.
6-    Portanto, não participe das festas juninas.
7-    Não são inocentes festas populares, mas são festas idólatras que Deus não tolera.
8-    Diante de convites para participar, aproveite para dar o seu testemunho, demonstrando a vontade de Deus em sua vida.
9-    "Não, obrigado! Mas não quero ofender ao meu Deus, traindo-O".
10-    E nas escolas? Como reagir em relação aos filhos?
11-    A Constituição Brasileira defende a liberdade religiosa.
Art. 5º
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para    eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
12-    Portanto, se necessário, os pais devem procurar a escola e negociar atividades alternativas para seus filhos, sem constrangimentos.
13-    Lamentavelmente, vivemos a geração "dos amigos dos deleites" do que dos "amigos de Deus". II Timóteo 3:4
14-    Decida hoje ser amigo de Deus e sirva-O de todo coração.
 
1. DÍZIMOS O assunto principal que quero abordar é a base bíblica das ofertas, não pretenderia, portanto, me alongar no tratamento do dízimo. Sinto-me, entretanto, na obrigação de colocar algumas poucas e objetivas palavras sobre a questão do dízimo. Não é minha intenção dar uma exposição detalhada de que o dízimo é uma determinação procedente de Deus, que precedeu a lei cerimonial e judicial da nação de Israel (incorporando-se posteriormente a essas), sendo portanto válido para todas as épocas e situações. Não é, também, minha intenção partir para uma exposição da seriedade com a qual Deus apresentou e tratava essa questão do dízimo. Não vou, portanto, examinar as severas advertências àqueles que desprezavam suas determinações. Tudo isso já foi dito e exposto por outros de uma forma bem melhor e mais completa do que eu poderia aqui fazer.
Gostaria apenas de reforçar dois princípios bíblicos sobre o dízimo, extraídos do Novo Testamento. Por isso os classificaremos como princípios neotestamentários, que devem regular a nossa contribuição sistemática:
a) O primeiro princípio neotestamentário que desejo ressaltar, é que a Palavra de Deus nos ensina que devemos contribuir planejadamente. Temos este ensinamento em 2 Co 9.7, que diz: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento (Atualizada: ‘necessidade’); porque Deus ama ao que dá com alegria”.
Freqüentemente nos concentramos apenas no entendimento superficial do versículo, e interpretamos que ele fala simplesmente da voluntariedade da contribuição. Mas o fato de que ele nos ensina que a nossa contribuição deve ser alvo de prévia meditação e entendimento nos indica, com muito mais força, que ele deve ser uma contribuição planejada, não aleatória, não dependente da emoção do momento. O dar com emoção é válido. O dar seguindo o impulso momentâneo do coração, possivelmente, mas ambos não se constituem no cerne do “dar” neotestamentário.
Deus está nos ensinando que o seu “mover do nosso coração” não significa a abdicação de nossas responsabilidades. Ele nos ensina que não podemos simplesmente esquecer as portas abertas que ele coloca à nossa frente, relacionadas com as necessidades de sua igreja, e esperar o “mover do espírito”. Tudo isso soa muito piedoso e espiritual, mas se vamos propor no nosso coração, significa que vamos considerar com seriedade que a nossa contribuição deve ser planejada.
Bem, o irmão pode achar uma excelente forma de planejar, mas eu não encontro melhor forma do que a estabelecida na Bíblia: que é a dádiva do dízimo, reconhecimento simbólico de que tudo o que temos pertence a Deus. O dízimo representa a essência da contribuição planejada e sistemática e, conseqüentemente, deveríamos propor no nosso coração dar o dízimo. Vêem como isso muda a compreensão que tantos têm do verso? Alguns dizem: o dízimo constrange e retira a alegria da contribuição, quando o ensinamento é justamente o contrário: proponha no seu coração, sistematize sua contribuição e a contribuição fluirá de você sistematicamente, sem constrangimentos, com alegria. Não procure inventar: contribua na forma ensinada pelo próprio Deus ao seu povo.
b) Um segundo princípio neotestamentário, é que Deus espera que a nossa contribuição seja proporcional aos nossos ganhos, ou seja, devemos contribuir proporcionalmente. Encontramos esta lição em 1 Co 16.2-3, que diz: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se não façam coletas quando eu chegar.”
O ensinamento é, mais uma vez muito claro. É óbvio que Paulo espera uma contribuição sistemática, pois ele diz que ela deveria ser realizada aos domingos (no primeiro dia da semana), que é quando os crentes se reuniam. O versículo é muito rico em instrução, demonstrando até a propriedade de nos reunirmos e cultuarmos ao Senhor aos domingos, contra os ensinamentos dos sabatistas, testemunhas de jeová e, agora, até da Valnice Milhomens, de que deveríamos voltar ao Velho Testamento e estarmos guardando o sábado, o sétimo dia da semana.
Quero chamar a sua atenção, entretanto, para o fato de que Paulo, pela inspiração do Espírito Santo, nos ensina que temos que contribuir conforme Deus permitir que prosperemos, ou seja, conforme os nossos ganhos. Essa é a grande forma de justiça apontada por Deus: as contribuições devem ser proporcionais, ou seja um percentual dos ganhos. Assim, todos contribuem igualmente, não em valor, mas em percentual.
Mais uma vez, o irmão pode querer inventar um percentual qualquer. Admito até que isso pudesse acontecer se nunca tivesse tido acesso ao restante da Bíblia, mas todos nós sabemos qual foi o percentual que o próprio Deus estabeleceu ao seu povo: dez por cento dos nossos ganhos! Isso, para mim me parece satisfatório e óbvio. Não preciso sair procurando por outro meio e forma, principalmente porque se assim eu o fizer posso até dizer, eu contribuo sistematicamente com o percentual que eu escolhi, mas nunca vou puder dizer que o faço em paridade e justiça com os outros irmãos, pois quem garante que o percentual dele é igual ao meu? Eu destruiria com isso, o próprio ensinamento da proporcionalidade que Deus nos ensina através de Paulo. Porque não seguir a forma, o planejamento e a proporção que já havia sido determinada por Deus?
Sabemos que temos muita argumentação falha, a favor do dízimo, que procura utilizar prescrições da lei cerimonial (cumprida em Cristo) ou da lei judicial de Israel (de caráter temporal, para aquela nação). Entretanto, temos, igualmente, muitos princípios válidos e exemplos sobre o dízimo, tanto no Velho como no Novo Testamento. No nosso caso, procurei me concentrar apenas nesses dois princípios.
Acredito, portanto, na primazia da contribuição sistemática, planejada, que não está sujeita ou escravizada às flutuações da nossa natureza pecaminosa, mas que segue o modelo e percentual utilizado pelo povo de Deus e que procedeu das próprias determinações divinas.

2. OFERTAS

Necessitamos, em adição, ir até à Palavra de Deus e verificarmos que a contribuição sistemática, periódica e proporcional não é a única encontrada nas Escrituras, nem como registro histórico, nem como determinação.
Além do dízimo, Deus fez registrar a propriedade das ofertas alçadas, ou seja, de contribuições esporádicas que fluíam dos corações de servos movidos pelo desejo de ir além, de sua contribuição dizimal, quer por mera gratidão, quer por uma causa específica, colocada por Deus perante eles, quer por uma necessidade extrema de auxílio, de caráter social.
Nesse sentido, vamos estudar algumas passagens. Elas não esgotam o assunto, mas são ilustrativas de nossas responsabilidades e privilégios perante Deus, no que diz respeito a essa questão.
a. Velho Testamento:
(1) Êxodo 25-36
Este trecho nos fala da construção do tabernáculo. Foi uma construção ordenada por Deus. Aquela construção atenderia a necessidade de providenciar um local de adoração ao povo que peregrinava pelo deserto. Dizia respeito, portanto, ao acondicionamento físico do povo e dos instrumentos litúrgicos. Muitas das coisas determinadas aqui possuem o simbolismo característico do Velho Testamento e eram destinadas a demonstrar a majestade da presença de Deus, a sua santidade e a apontar para o redentor prometido.
Deus, com todo o seu poder, poderia ter produzido do nada uma casa de adoração. Quis ele que tudo fosse feito com os recursos do povo, entrelaçando a construção com o dia-a-dia de Israel. Para a construção e para os ornamentos havia a necessidade de muitos objetos de valor, utensílios, ouro, prata, cobre. Nenhum estudioso sério da palavra de Deus questionaria que o dízimo estava em vigor, nesta ocasião (no máximo temos os que questionam a sua validade no novo testamento, mas quanto à isso, já nos posicionamos). Porque Deus não utilizou os dízimos de seu povo para esta necessidade? A razão é bem direta: porque os dízimos, sendo a contribuição sistemática, já tinham a sua aplicação normal: serviam ao sustento dos levitas, dos líderes religiosos, e serviriam à manutenção dos atos de adoração, mas não poderiam fazer face à necessidade específica, esporádica e extra-normal que agora era colocada por Deus perante seu povo. Deus os chama, conseqüentemente, a contribuir com ofertas alçadas, extras.
O princípio básico está colocado no versículo 2: “Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada”. A versão Atualizada, diz apenas “oferta”. O original (hebr.: T’Rumáh—oferta alçada, da raiz Rum­–oferta), entretanto, traz “oferta alçada”. Isso não quer dizer nada com relação ao valor – se seria pouco ou muito. Representa algo (um bem, metal precioso, ou dinheiro) extraído do meio do povo que é levantado (alçado) e apresentado ao Senhor como uma dádiva especial, de forma voluntária. Os rituais levíticos posteriores tinham as ofertas alçadas, que eram levantadas perante o altar apenas uma vez, pelo sacerdote, e a oferta “abanada”, que era levantada ou movida várias vezes perante o altar, representando a consagração da dádiva. Tal oferta não era, nem poderia ser, compulsória. Ela era voluntária. O texto diz com muita clareza: todo o homem cujo coração se mover voluntariamente. Esses eram os contribuintes. Eles deveriam trazer ofertas especiais, de gratidão e reconhecimento, coisas de valor a serem utilizadas nas necessidades físicas da adoração espiritual que é devida somente a Deus.
Os próximos seis capítulos de Êxodo (até o 31) registram em detalhes o que Deus queria que fosse feito em sua casa de adoração. No capítulo 35, Moisés chama o povo e começa a passar a ele as instruções recebidas de Deus. No versículo 5 ele diz: “Tomai de entre vós uma oferta para o Senhor; cada um cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao Senhor: ouro, prata e bronze…” Mais uma vez, o caráter voluntário da oferta é ressaltado. Nos versículos 21 e 22, temos o registro da ocorrência das ofertas (recapitulando: primeiro Deus ordena a Moisés, depois Moisés ordena ao povo e agora, temos o fato real). Mais uma vez o registro da voluntariedade é ressaltado. Diz o trecho:
(21) E veio todo homem cujo coração o moveu, e todo aquele cujo espírito o estimulava, e trouxeram a oferta alçada do Senhor para a obra da tenda da revelação, e para todo o serviço dela, e para as vestes sagradas.
(22) Vieram, tanto homens como mulheres, todos quantos eram bem dispostos de coração, trazendo broches, pendentes, anéis e braceletes, sendo todos estes jóias de ouro; assim veio todo aquele que queria fazer oferta de ouro ao Senhor.
O versículo 29 reforça ainda mais o princípio:
(29) Trouxe uma oferta todo homem e mulher cujo coração voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o senhor ordenara se fizesse por intermédio de Moisés; assim trouxeram os filhos de Israel uma oferta voluntária ao Senhor.
Perante essa evidência não podemos, meus irmãos, dizer que o dízimo é a única forma de contribuição encontrada na Palavra de Deus. Ofertas voluntárias têm o seu lugar e são apropriadas em casos específicos, como o que Deus colocou à nossa frente.
Uma segunda coisa que aprendemos nesse trecho, é que a voluntariedade da oferta não significava aleatoriedade. Ou seja, por ser voluntária não significava que não podia ser planejada. Na realidade lemos, no capítulo 36, v. 3, o seguinte: “…e receberam de Moisés toda a oferta alçada, que os filhos de Israel tinham do para a obra do serviço do santuário, para fazê-la; e ainda eles lhe traziam cada manhã ofertas voluntárias”. Ou seja, enquanto durou a construção, as ofertas eram trazidas sistematicamente, repetidamente, a cada manhã. Não vamos pensar, portanto, que o planejamento e sistematização tiram a espiritualidade da oferta planejada e dada de coração. Essa sistematização muito deve ter auxiliado aqueles que necessitavam dar andamento à construção.
Que glorioso resultado foi alcançado com o entendimento correto e com a predisposição do povo de Deus, nessa dádiva de ofertas. Vejam o que registram os versículos 4 a 7, deste mesmo capítulo 36:
(4) Então todos os sábios que faziam toda a obra do santuário vieram, cada um da obra que fazia,
(5) e disseram a Moisés: O povo traz muito mais do que é necessário para o serviço da obra que o Senhor ordenou se fizesse.
(6) Pelo que Moisés deu ordem, a qual fizeram proclamar por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher, faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais.
(7) Porque o material que tinham era bastante para toda a obra, e ainda sobejava.
Que coisa gloriosa se Deus fosse servido mover o nosso povo ao ponto em que precisaríamos vir até à frente PROIBIR, para que nada mais se trouxesse!
(2) Levítico 22:18-19
Este outro trecho da Palavra de Deus está inserido nas regras e determinações sobre o dia-a-dia das práticas do povo de Deus. Temos esta colocação nos versículos 18 e 19:
“Fala a Arão, e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel, e dize-lhes: Todo homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros em Israel, que oferecer a sua oferta, seja dos seus votos, seja das suas ofertas voluntárias que oferecerem ao Senhor em holocausto, para que sejais aceitos, oferecereis macho sem defeito, ou dos novilhos, ou dos cordeiros, ou das cabras.”
Desse registro aprendemos:
1. Mesmo sem nenhuma ocasião especial, a prática de ofertas voluntárias era permitida e disciplinada no meio do povo de Deus. Não existe, portanto incompatibilidade entre os dízimos e ofertas.
2. O que era ofertado deveria vir sem defeito, ou seja, não ofertamos daquilo que nós mesmos não queremos, mas sim do que é agradável e aceitável. Deus merece o melhor.
3. A determinação era para os israelitas e para os estrangeiros em Israel, ou seja, não podemos restringir a oferta voluntária apenas aos membros do povo de Deus. Lembremo-nos, entretanto, que são ofertas voluntárias e não demandadas, solicitadas, constrangidas. A responsabilidade primordial é do Povo de Deus.

b. Novo Testamento.
(1) Uma Oferta a Paulo
Paulo estava na prisão quando escreveu a carta aos Filipenses. É uma carta de amor e gratidão, na qual ele expressa a possibilidade do crente exercitar essa alegria em Cristo independentemente das circunstâncias pelas quais está passando. Pensemos na situação de Paulo. Ela era dura e amarga. Estava afastado do convívio dos seus amigos, em uma prisão e certamente tinha várias necessidades.
A igreja de Filipo, consciente das necessidades de Paulo, levantou e enviou uma oferta específica para ele. No capítulo 4 (10-19) temos o registro e alguns detalhes da ocorrência. Lemos ali:
(10) Ora, muito me regozijo no Senhor por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo; do qual na verdade andáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade.
(11) Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre.
(12) Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade.
(13) Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
(14) Todavia fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
(15) Também vós sabeis, ó Filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no sentido de dar e de receber, senão vós somente;
(16) porque estando eu ainda em Tessalônica, não uma só vez, mas duas, mandastes suprir-me as necessidades.
(17) Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta.
(18) Mas tenho tudo; tenho-o até em abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus.
(19) Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus.
Vemos que é o agradecimento de ofertas, remetidas duas vezes e com toda probabilidade em dinheiro, pois no verso 16 lemos: “não somente uma vez, mas duas, mandastes o bastante para as minhas necessidades”. Essas ofertas foram levadas à Paulo por Epafrodito, como nos fala o verso 18, e é exatamente para este versículo que eu gostaria de dirigir a nossa atenção, pois dele extraímos quatro lições sobre ofertas.
Aprendemos que a oferta voluntária:
1. É um ato desejável por Deus (“aroma suave”). A oferta é comparada a um aroma suave, a um perfume não agressivo, mas suave. Aquele cheiro que permanece e que nos traz memórias e lembranças, que nos faz desejar estar de novo sentindo ele. Nesse sentido, é um privilégio poder contribuir, poder fazer algo que é desejável por Deus. Veja no versículo 10 que Paulo diz que “..vos faltava oportunidade”. Isso significa que devemos ver as situações de necessidade de contribuição que Deus coloca à nossa frente, como grandes oportunidades a serem aproveitadas.
2. É um ato aceitável por Deus (“Sacrifício aceitável”). Não podemos, portanto, dizer que ofertas não sejam aceitas por Deus, pois Paulo nos ensina o contrário.
3. É um ato agradável a Deus (“aprazível”). O texto diz que ela é aprazível, ou seja, traz prazer a Deus.
4. É um ato direcionado a Deus (“a Deus”, traz o final do verso). Se vamos contribuir com outro propósito em mente: prosperidade, barganha com Deus, para agradar o Conselho, para agradar o pastor, até para termos mais orgulho da Igreja, tudo isso foge ao propósito principal: a oferta correta é direcionada a Deus e somente a ele. Nesse sentido é que acompanha o dízimo como um ato de gratidão e de louvor.
(2) Uma oferta aos Crentes de Jerusalém
Uma outra situação de necessidade foi registrada no Novo Testamento: os crentes de Jerusalém passaram a ser intensamente perseguidos e começaram a passar dificuldades financeiras. Muitos foram expulsos de suas casas, outros perderam suas ocupações, não podiam exercer suas profissões. Paulo registra que coletas foram feitas em favor das necessidades destes crentes em Romanos 15:25-28 (“…coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.”) pelas igrejas da Grécia (Acáia) e Macedônia. Em 2 Coríntios 8 e 9 ele menciona essas coletas e fornece vários princípios relativos a contribuições.
Peço que os irmãos notem, neste trecho e incidente, os seguintes ensinamentos:
1. Proporcionalidade e voluntariedade não são incompatíveis entre si – 2 Co 8.3: “…na medida de suas posses.” Mais uma vez a questão da proporcionalidade no dar. Teríamos, possivelmente, uma inferência aos dízimos. Mas o versículo continua e registra: “e mesmo acima delas se mostraram voluntários.” Não resta dúvida que fala de contribuições voluntárias, destinadas a fazer face à uma necessidade. Contribuindo, dessa forma eles foram além dos dízimos, além da contribuição sistemática. Os versos 12 e 13 reforçam a questão da proporcionalidade e da justiça nas contribuições: Deus não quer o que o homem não tem. O seu propósito não é o de dar sobrecarga, mas o de proporcionar a igualdade.
2. O privilégio de contribuir – 2 Co 8.4. Lemos que os crentes dessas regiões “pediram com muitos rogos” a graça de participarem da assistência que se apresentava! Que diferença aos dias de hoje. Verificamos que hoje os solicitantes e não os crentes é que emitem “muitos rogos” compelindo os contribuintes a darem tudo de qualquer forma, sob qualquer pretexto. Que bênção seria se tivéssemos os diáconos sendo abordados “com muitos rogos” por crentes ansiando a participação no privilégio de contribuir com suas ofertas às necessidades da igreja! Este privilégio é uma atitude desejável - 2 Co 8.7. Paulo suplica para que eles continuem “abundando nesta graça”, ou seja, a prática da contribuição voluntária é algo desejável, é uma graça da parte de Deus aos seus servos. O desprendimento das coisas materiais e a colocação delas ao serviço do Mestre são um alvo a ser alcançado pelo servo fiel.
3. A procedência da contribuição verdadeira. É o coração sincero. A oferta, na visão de Paulo, era uma prova da “sinceridade do vosso amor” (8.8). Paulo estava dizendo que aquelas ações provariam as palavras de apreço, que não ficaram só nas palavras, mas estavam sendo transformadas em ação.
4. A importância do planejamento. Em 9.3, Paulo escreve que o fato das igrejas da Acáia (Grécia) estarem preparadas desde o ano anterior, para tal contribuição era uma prova do “zelo” deles e representava “um estímulo” para muitos. Não existia, portanto, nada não espiritual no planejar. Na realidade, Paulo informa que mandou um mensageiro de ante-mão, para que a reputação dos irmãos não fosse abalada (9.3) e eles estivessem preparados com a oferta que estavam a coletar. Paulo recomenda, portanto que “preparem de antemão a vossa dádiva”, chamando-a de “expressão de generosidade e não de avareza.” Muitas vezes somos chamados a planejar nossas ofertas porque isso pode auxiliar os que dela precisam e pode servir também de estímulo aos demais que, vendo a fidelidade da Igreja, se animam a contribuir.
(3) Uma oferta de uma pessoa pobre
Em Marcos 12.41-44 e Lucas 21.1-4 temos o registro de uma oferta trazida por uma viúva pobre ao templo. Lemos nesses trechos:
MARCOS 12

(41) E sentando-se Jesus defronte do gazofilácio (cofre das ofertas), observava como a multidão lançava dinheiro no cofre; e muitos ricos depositavam grandes quantias.
(42) Vindo, porém, uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante.
(43) E chamando ele os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os que deitavam ofertas no gazofilácio;
(44) porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha, mesmo todo o seu sustento.
LUCAS 21
(1) Jesus, levantando os olhos, viu os ricos deitarem as suas ofertas no cofre;
(2) viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas;
(3) e disse: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos;
(4) porque todos aqueles deram daquilo que lhes sobrava; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha para o seu sustento.

Podemos, desse resgistro, extrair as seguintes lições:
1. Deus se agrada das ofertas. Isso fazia parte da liturgia e não há qualquer palavra de condenação à prática.
2. Faz parte, portanto, de nossos deveres, pois Jesus aprovou a oferta da viúva.
3. A evidência do amor, não é a quantidade dada, mas a quantidade comparada com as nossas posses.
4. Deus requer de nós o mínimo, mas é apropriado até darmos tudo o que temos a Ele.
5. Deus não despreza a oferta humilde, na realidade Ele lhe dá maior valor do que a que procede do sobejo.
6. Não existe pessoa, portanto, que não possa, dessa forma, mostrar o seu amor a Deus.
7. Devemos estar constantemente pesquisando os nossos motivos, nas nossas ofertas.
8. Devemos pesquisar os nossos valores, também: estamos ofertando somente daquilo que sobra, aquilo que não tem serventia para ninguém?

3. CONCLUSÃO
Muitas outras passagens e ensinamentos poderiam ser examinados. Acreditamos, entretanto, que aqueles que tivemos a oportunidade de estudar, representam prova de que Deus se agrada e se tem prazer em nossas ofertas. Essas não tomam o lugar do dízimo, mas representam uma forma adicional de prestarmos a nossa adoração e amor para com Ele. Que possamos ter a visão bíblica da realidade, que não sejamos avarentos, mesquinhos e que estejamos sempre prontos a atender as necessidades que Deus colocou na nossa frente, sempre com ações de graças por termos parte em tão grande privilégio.
* Estudo adaptado de uma palestra originalmente proferida em uma Igreja Presbiteriana formada na “cultura do dízimo” mas com muitos questionamentos com relação a quaisquer outros tipos de ofertas.
 
 

Examinando e Expondo a Palavra de Deus aos Nossos Dias:

Isaías 1:18-20 "Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do SENHOR o disse."

Atos 17:2-3 "Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras, expondo e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos; e este, dizia ele, é o Cristo, Jesus, que eu vos anuncio."

Permissão é livremente concedida a todos que quiserem fazer uso dos estudos, artigos, palestras e sermões colocados neste site. Pedimos, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu conteúdo. Apreciaríamos, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja, postagem em outro site, impressão, etc.).
 


 



ópico: Dança na Bíblia


Assunto geral  Dança na Bíblia  Data: 20/09/08 às 19:06

A Dança é Bíblica? Qual o Significado da dança na Bíblia? Vamos analisar neste texto onde e para que a dança era usada nos tempos bíblicos

Vemos a dança presente na Bíblia, como sinal de gratidão a Deus, como no caso de Miriã, dançando com as mulheres de Israel em gratidão ao Senhor pelo livramento que lhes foi dado.

Exodo 15
20 Então Miriã, a profetisa, irmã de Arão, tomou na mão um tamboril, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris, e com danças. 21 E Miriã lhes respondia: Cantai ao Senhor, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro.

Miriã estava tão alegre com Deus, pelo livramento que foi dado ao povo, que dançava alegremente e ela contagiou as outras mulheres com a sua gratidão a Deus.

A nossa gratidão é contagiante. Se estivermos dançando a Deus em forma de Gratidão, vamos contagiar quem está a nossa volta.

A Bíblia não fala que Miriã pegou o tamboril e chamou as outras mulheres, pelo contrário, diz que as mulheres saíram atrás dela.

A verdadeira Adoração, contagia quem está por perto.

Temos também a situação onde Davi louva ao Senhor com todas as suas forças.

II Samuel 6
14 E Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor; e estava Davi cingido dum éfode de linho. 15 Assim Davi e toda a casa de Israel subiam, trazendo a arca do Senhor com júbilo e ao som de trombetas. 16 Quando entrava a arca do Senhor na cidade de Davi, Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela; e, vendo ao rei Davi saltando e dançando diante do senhor, o desprezou no seu coração.

Davi estava comemorando a volta da Arca da Aliança (a presença de Deus) para a cidade de Davi.

A Bíblia fala, que “dançava com todas a s suas forças”, ou seja, ele estava dando o seu melhor ao Senhor, era um momento de adoração plena ao Pai. Vemos também, que o povo acompanhava Davi na adoração ao Senhor.

“...Davi e toda a casa de Israel subiam, trazendo a arca do Senhor com júbilo e ao som de trombetas”

Porém, vemos uma pessoa que, condenou Davi, pela sua atitude.

“...Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela; e, vendo ao rei Davi saltando e dançando diante do senhor, o desprezou no seu coração”

Vem então a pergunta, por que, Mical condenou a atitude de Davi?

Será que realmente ele estava ultrapassando os limites, já que era um rei, deveria se portar como tal?

Mas, olhando por outro lado, por que Mical havia ficado em casa? Porque não se juntou ao povo para buscar a Arca de Deus?

Ela estava de fora da festa de Adoração ao Senhor.

Quando alguém fica de fora, ou seja, não acompanha a adoração, esta pessoa pode ser usada pelo inimigo, para atrapalhar quem está adorando. Com críticas e questionamento sem fundamento.

Dançar para Deus, é Forma de Gratidão, Adoração. Quando estamos dançando, estamos dando ao Senhor uma adoração com tudo o que temos e com tudo o que somos.

Não importa onde dançamos, no quarto, na igreja, em um seminário, em um momento de devocional.

Se esta dança é para o Senhor, e exclusivamente pra Ele, ele está recebendo nossa adoração.

Cada pesoa, recebeu um talendo específico para que pudesse adorar ao Senhor. Uns cantam, outros evangelizam, outros pregam, outros fazem teatros. Então, porque não dançar?

As pessoas no mundo, dançam para o diabo, dançam para alimentar a carne, por puro prazer.

Será que Deus merece menos que o Diabo?

Se as pessoas podem dançar para o diabo, porque nós, que servimos aquele que é maior queo diabo, não podemos dançar para adorar nosso Senhor?

Deus tem buscado filhos, apaixonados, desesperados, e que façam de tudo para chamar sua atenção.

È por isso que hoje, em muitas igrejas, noivas apaixonadas danças em louvor e adoração ao Senhor Jesus.

E tempo da igreja ultrapassar as barreiras da religiosidade e se expressar em adoração apaixonada ao Senhor.....





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Assunto geral  Re: Dança na Bíblia  Data: 20/09/08 às 19:55

   Marcioleitão

   Não sou contra a dança,sou contra a dança carnal,aquela onde através de um ensaio se diz que é uma dança espiritual,onde qualquer pessoa,nascida de novo ou não aprende passos para fazer a coreografia.
   A dança espiritual não precisa de ensaio,não tem horário marcado,é o espírito que comanda o corpo do adorador.
   Infelizmente as pessoas usam o caso de Davi para dizer que ele dançou e a dança toma outro rumo.
   Se Davi fez uma dança espiritual foi porque ele sacrificou um bode,ou um carneiro,ou uma ovelha e passou por um novo nascimento.
   Mas as escrituras dizem que a dança de Davi foi carnal,lembra-se que João escreveueus procura os verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade.
   Você mesmo postou o texto que diz que Davi não dançou no espírito,mas com suas próprias forças:

   14 E Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor;

   Eu creio irmão,que somente através do sangue de Cristo se pode tornar uma nova criatura e adorar a Deus em espírito e em verdade.

   sds


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Assunto geral  Re: Dança na Bíblia  Data: 21/09/08 às 11:34

Sugiro aos leitores do tópico que assistam ao filme "Footlose", com Kevin Bacon.


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Disse o Senhor: "MATAI portanto todas as CRIANÇAS do sexo masculino. MATAI também todas as mulheres que conheceram varão, coabitando com ele. Não conserveis com vida senão as meninas que não coabitaram com homem e ELAS SERÃO VOSSAS." (Números 31:17

Palavras do Senhor: .... SEUS FILHOS SERÃO DESPEDAÇADOS, E AS SUAS MULHERES GRÁVIDAS SERÃO ABERTAS PELO MEIO. – Oséias 13:16

Isaias 13:16 Disse o Senhor dos Exércitos: E SUAS CRIANÇAS SERÃO DESPEDAÇADAS PERANTE OS SEUS OLHOS; AS SUAS CASAS SERÃO SAQUEADAS, E AS SUAS MULHERES VIOLADAS.

“Diz o Senhor: porém MATARÁS desde o homem até à mulher, DESDE ÀS CRIANÇAS ATÉ ÀS DE PEITO, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos.” (I Samuel 15:2,3)

MATAI a velhos, a moços e a virgens, AS CRIANÇAS E A MULHERES... Ezequiel 9:6

Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Cada um cinja a espada sobre o lado, passai e tornai a passar pelo arraial de porta em porta, E MATE CADA UM A SEU IRMÃO, CADA UM, A SEU AMIGO, E CADA UM, A SEU VIZINHO Êxodo 32:27

MATAI VELHOS, MANCEBOS E VIRGENS, CRIANCINHAS E MULHERES, até exterminá-los a quem estiver o sinal; e começai pelo meu santuário. Então começaram pelos ANCIÃOS que estavam diante da casa. Ezequiel 9:5
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Assunto geral  Re: Dança na Bíblia  Data: 21/09/08 às 16:04

organização não quer dizer carnal.
para se escrever musica tem organização.
para realizar o culto tem que ter organização.
dançar mesma coisa.


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Assunto geral  Re: Dança na Bíblia  Data: 21/09/08 às 25:34

A dança, além de ser um ótimo exercício físico, é algo que se faz simplesmente por prazer, para aliviar as tensões, assim como ir à praia ou ao cinema.


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Disse o Senhor: "MATAI portanto todas as CRIANÇAS do sexo masculino. MATAI também todas as mulheres que conheceram varão, coabitando com ele. Não conserveis com vida senão as meninas que não coabitaram com homem e ELAS SERÃO VOSSAS." (Números 31:17

Palavras do Senhor: .... SEUS FILHOS SERÃO DESPEDAÇADOS, E AS SUAS MULHERES GRÁVIDAS SERÃO ABERTAS PELO MEIO. – Oséias 13:16

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A PARÁBOLA DO SEMEADOR

MATEUS 13

1 No mesmo dia, tendo Jesus saído de casa, sentou-se à beira do mar;

2 e reuniram-se a ele grandes multidões, de modo que entrou num barco, e se sentou; e todo o povo estava em pé na praia.

3 E falou-lhes muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.