segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

PREGAÇÕES EVANGELICA




Pregaçõe
Evangelicas





Pr:José Gonçalo Santos Frazão
Pr:Aurea Maria de Jesus Frazão
Sumario
Meu Propósito ou o propósito de Deus?
A palavra do Pai .................................................................................................02
Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”..............03
Nossas atitudes e as promessas de Deus .........................................................04





Meu Propósito ou o propósito de Deus?


Deus pôs no coração do homem o anseio pela eternidade;

mesmo assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.

(Ec 3.11)

Quando partimos de um pressuposto errado a conclusão nunca será certa. Uma mentira jamais produzirá resultados benéficos e duradouros. Do mesmo modo, quando olhamos o universo sob a nossa ótica nossa visão será ínfima. Assim, pensar no nosso propósito de vida de acordo com a nossa perspectiva terá consequências distorcidas da transcendência divina.

A Filosofia com sua clássica pergunta: “quem sou?” apenas “arranha” a superfície da resposta porque parte do pressuposto equivocado, sob o prisma antropocêntrico. É o homem no centro de tudo.

Então, como descobrir o propósito de minha vida? Simples, perguntando a Deus! A resposta não está no seu coração, nem em suas aspirações ou desejos, mas no Senhor, o Criador do universo e de toda a vida.

Quando buscamos dentro de nós a resposta teremos apenas ecos distorcidos dos propósitos de Deus para a nossa vida, isto porque o pecado produziu na vida do ser humano rachaduras tão profundas que nossa estrutura moral, sentimental e espiritual ruiu.

Assim, é a partir de Cristo, o Deus que além de nos ensinar é o próprio caminho, a verdade e a vida,  que o Eterno produzirá em nosso ser uma nova codificação, em perfeita sintonia com os Seus eternos propósitos.

Somos a sublimidade da criação de Deus, contudo, perdidos nos nossos próprios delitos e interesses pecaminosos. Não há solução para o homem em si mesmo! Ele, por si só, jamais alcançará um significado maior e o verdadeiro sentido para a sua vida.

Mas é por meio de Jesus que nossa vida ganha um novo significado, este é o nascer de novo, que não depende da vontade humana, mas da benevolência de Deus.

Assim, quando o ser humano reconhece sua limitação e clama pelo Deus vivo, por meio de Jesus Cristo, a Sua glória se manifestará e levará a uma revolucionária descoberta espiritual.

O pressuposto não será mais “eu”, e sim Deus! Assim, perguntas como: “o que quero”, “o que desejo fazer” darão reconfortante lugar a “o que Deus quer”, “qual a vontade de Deus para minha vida?”

O eixo gravitacional mudou! Isso é “conversão”, ou seja, mudança radical no curso do ser humano, que passa a enxergar a vida sob a ótica do Todo-Poderoso mediante Seu Ser, Suas ordenanças, propósitos e promessas, revelados em Sua Palavra e através da plena comunhão com Ele.

É compreender e crer que Deus é um Deus de propósitos, mais do que isso, em Sua vontade santa e perfeita estabeleceu caminhos para trilharmos, sentimentos para nos conduzir e orientações e ajustes que serão dados por Ele nesta fascinante jornada rumo à eternidade…

Tudo o que Deus fez tem propósito. Ele não faz nada por acaso! Conhecer a Deus e sua Palavra (Bíblia) revolucionam nossa vida e existência, nos dá um sentido novo de pertencimento e um propósito claro a ser alcançado.

Qual o sentido de sua vida? Pergunte a Deus!



A palavra do Pai

“Então uma voz dos céus disse: Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.”

(Mt 3.17)

            É maravilhoso ver o relacionamento do Pai com Jesus! O Deus encarnado, um homem sem mácula e pleno, ouvindo a voz de Deus: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.”

            O momento não poderia ser mais propício: no dia de seu batismo “o céu se abriu e Jesus viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele” (Mt 3.16).

Ação de obediência de nosso Senhor, cumprir a Lei e ser batizado o levou a pelo menos dois magníficos presentes: o recebimento do Espírito e uma palavra de amor.

Se Deus-Pai traz uma palavra de afeição devemos nos perguntar: qual a importância dos pais semearem palavras de afirmação?

Muitos pais têm facilidade em chamar atenção, mas são tardios em elogiar; são pródigos na crítica, mas escassos em afetos; rápidos na disciplina, mas lentos no aconchego.

O céu se abre para contemplar o Filho! Deus brada para todos ouvirem! Explicita, sem vergonha, seu apreço.

A palavra “amado” demonstra afeição e traz a ideia de singularidade: Jesus é único, assim como seus filhos. Cada filho é único, nascido sobretudo da vontade do Pai-Celestial.

O ser humano necessita de referências para viver, ainda mais quando são novos, logo, os pais têm uma responsabilidade fundamental na educação e no forjar do caráter de seus filhos.

Educar significa amar e estabelecer limites em amor! Jesus recebeu uma palavra de incentivo, pois estava no caminho certo, rumo ao cumprimento de sua missão. Palavras poderosas que ecoaram em sua alma impulsionando-o a vencer mais facilmente o Tentador.

No batismo sua identidade é afirmada, em seguida, no deserto, o diabo coloca em cheque sua filiação. Nas águas o Messias recebe o refrigério do Pai, no deserto o calor da provação.

Isto nos ensina que quanto mais amor nossos filhos receberem mais preparados estarão para enfrentar as agruras deste mundo. Se nossos filhos sucumbirem em casa, no mundo provavelmente perecerão.

Lar é um lugar de aconchego! Palco de encontro dos filhos com os pais. Como acontecia no jardim do Éden onde Deus aparecia todos os dias a Adão e Eva, seus filhos. Lar deve ser Éden onde as palavras de encorajamento explicitam o amor.




Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8.14).

            É o Espírito Santo que nos convence do pecado, da justiça e o do juízo. É Ele que nos regenera, ou seja, dá uma nova vida ao ser humano, vivificando aquele que estava morto no pecado. É por meio da terceira pessoa da Trindade que vivemos um processo de santificação e é este mesmo Espírito que nos habilita a fazer a obra do Senhor.

Pelo poder regenerador do Espírito Santo somos transformados e capacitados, santificados e conduzidos a fazer a obra, mediante o desenvolvimento de um caráter santo e do carisma.

Foi por meio do Espírito que Jesus foi guiado ao deserto e venceu a tentação. Ele lhe deu força para triunfar sobre as lutas, infundiu poder para cumprir Sua gloriosa missão. É a atuação do Espírito que impulsiona o cristão a ser transformado de glória em glória e a suportar tudo por amor a Cristo.

Todos, sem exceção, que nasceram de novo possuem o Espírito Santo. Assim como os bebês recém-nascidos recebem uma pulseirinha indicando de quem são filhos, os filhos de Deus são selados com o Espírito. Se não há o Espírito não houve conversão genuína.

Entretanto, uma coisa é ter o Espírito outra é transbordar da graça Dele e deixar ser guiado por Ele. O apóstolo Paulo é enfático: “não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção” (Ef 4.30); “deixem-se encher pelo Espírito” (Ef 5.18). O sentido do texto aqui é deixem-se encher continuamente…

Assim, quanto mais houver o derramar de Deus sobre sua vida, mais haverá a transformação e a manifestação dos dons. É algo extraordinário, maravilhoso, divino! Isso me leva a pensar por que os cristãos, de modo geral, não buscam com toda a sua força, entendimento e vontade uma manifestação mais gloriosa do Espírito?

A resposta vem como um relampejo: porque muitos estão cheios de si, dominados pela carne, mergulhados na amargura e, imbuídos de incredulidade, são guiados por distrações, caem recorrentemente nas tentações e armadilhas do diabo, são preguiçosos espiritualmente.

Você quer mais de Deus? Se consagre! Busque! Ore! Jejue!

Pastores e teólogos ensinam que o Espírito nos transforma, mas omitem o poder que Ele dá e a manifestação dos dons; outros enfatizam os dons, mas não reforçam a importância do caráter santo. Ambas as coisas são necessárias, o forjar do nosso ser e o poder para realizar a obra do Senhor.

Muitos cristãos são ávidos pelo conhecimento, mas relaxados na oração e jejum. Conhecem muito a Palavra, mas pouco da manifestação gloriosa do Espírito. Esquecem-se que “a letra mata, mas o Espírito vivifica”. Há, contudo, os que querem experimentar a presença do Eterno, mas são rasos na Bíblia. Assim como um pássaro necessita de duas asas para voar o crente necessita da Palavra e do Poder (Mt 22.29).

Obviamente, os que não creem na manifestação dos dons nos dias de hoje alcançam a salvação, não é disso que se trata, contudo, deixarão de usufruir da plenitude do Evangelho.

É o Espírito que nos dá alegria, paz, esperança (Rm 15.13) e é o mesmo Espírito que nos confere o poder (dynamis) para a manifestação de sinais e maravilhas (Rm 15.19).



Nossas atitudes e as promessas de Deus
(Gênesis 32)

Será possível fugirmos de Deus? Quantos de nós quando pecamos colocamos a culpa ou a responsabilidade em outro; negamos, manipulamos e fugimos porque não queremos ser confrontados com a verdade. No mundo espiritual Deus não permite que alguém coloque a sujeira debaixo do tapete sem que ela venha à tona um dia.

Deus fez uma pergunta objetiva a Jacó: – Qual é teu nome? Jacó significa usurpador, aquele que segura pelo calcanhar. Assim ele nasceu e assim fez com seu irmão, convencendo-o a trocar, na fome, a primogenitura por um prato de lentilhas. Esaú, por sua vez, banalizou o sagrado vendeu seu direito de primogenitura. Jacó era cobiçoso e desejava as bênçãos de seu próprio irmão. Obteve-as, mas acabou tendo que fugir sob ameaças de morte feitas por Esaú.

No meio do percurso, sua parada foi em Betel, que significa casa de Deus, onde sonhou com anjos subindo e descendo escadas, podendo ver a graça do Senhor, que o levou a prometer dar o dízimo de tudo o que ganhasse caso Deus lhe desse paz e prosperidade. Mal sabia ele o impacto que essa oração teria, pois Deus tinha para ele promessas maravilhosas, como tem para cada um de seus filhos.

Quando chegou em Arã, apaixonou-se por Raquel, filha de seu tio Labão, em cuja casa decidiu hospedar-se, sem saber que estaria lidando com alguém mais esperto que ele e para quem trabalhou por sete anos para pagar o dote de Raquel. Recebeu, porém, Lia, provando do seu próprio veneno, tendo então que trabalhar mais sete anos para ter Raquel, sendo assim tratado pelo Senhor.

Com o dote pago, decidiu com Labão o salário que receberia. Seu sogro o enganou durante mais seis anos. Entretanto, a mão de Deus estava sobre ele e, após vinte anos de trabalho, tornou-se próspero e decidiu voltar a sua terra. Esaú, ao saber, avisara que o receberia com quatrocentos homens para matá-lo.


Em Betel Deus havia se revelado a Jacó em graça, agora, em Peniel confronta-lo-ia. Não existe bênção sem tratamento porque Deus, mais do que nos colocar na terra prometida, quer expurgar o Egito de nossos coração. Não há como fugir da presença de Deus.

Muitas vezes carregamos culpa do ontem e o medo do amanhã. Quando olhamos para trás, costumamos sentir remorso e pesar, mas precisamos lembrar que esses sentimentos não mudarão o presente nem o futuro. Da mesma maneira, Adão envergonhou-se, fugiu e culpou Eva. São características clássicas de alguém que ainda não foi tratado no seu pecado. Deus nos ama profundamente, mas não deixa nada encoberto. Onde não há luz, não há tratamento. Onde não há verdade, não há justiça. Não se pode tentar justificar o injustificável.

Após dividir seu bando em dois, Jacó chegou a Peniel (lugar de confronto) e passou a madrugada lutando com o próprio Deus em forma de homem. Enviou quinhentos e cinquenta animais e uma comitiva por meio de servos a Esaú, dizendo: – Jacó é o teu servo e manda presentes. Deus estava ensinado aquele homem cobiçoso a abrir mão de riquezas, pois todo ato de justiça e disciplina de Deus tem uma verdade: a restauração e o amor dele. Não faz sentindo nos revoltarmos contra Deus, pois não podemos ocupar a posição de juiz.



Existem lutas de desobediência, da amargura, de requerer algo contrário à natureza de Deus, mas há uma luta santa na qual Jacó estava entrando: contra o pecado.

Jacó disse ao Senhor: – “Só irei te soltar quando me abençoares!”. A Bíblia diz que o homem tocou no quadril de Jacó e, num toque, ele sentiu sua coxa atacada, mostrando que o toque dele muda nossa forma de andar, e dizendo: - “Você não se chamará mais Jacó, mas Israel, porque com Deus você lutou e prevaleceu.”
Jacó agora poderia se encontrar com seu irmão com uma nova postura porque seu passado de condenação estava sendo transformado. O Senhor não expõe pecados por expor, mas para haver reconhecimento. Deixemos que Deus tire toda mentira de nossas vidas! Diante do pecado, só há uma saída: o arrependimento. Enquanto o remorso nos produz tristeza que nos leva à morte, ele produz a tristeza que nos leva à vida. Não podemos mudar nosso passado, mas Deus pode ensinar-nos a olhá-lo com outros olhos. Quando há um encontro em Peniel, a culpa do passado é desfeita e a soberba da preocupação com a reputação é quebrada. Enquanto você estiver se justificando ou colocando a responsabilidade em outrem, não estará arrependido. Onde há Peniel, há uma reconciliação com você próprio e também com seu irmão.
Jacó passou à frente e, ao aproximar-se do seu irmão, curvou-se até o chão sete vezes, humilhando-se. “Mas Esaú correu ao encontro de Jacó e abraçou-se ao seu pescoço e beijou-o e eles choraram.” E ali ele edificou um altar e o chamou El-Elohei Israel, “Deus – o Deus de Israel”. Peniel começa com confronto, com luta, e produz os temores do passado, mas termina com adoração.

Jacó não precisava passar por tudo que passou, isso foi decorrência de seus pecados. Deus, permaneceu fiel nas promessas, mas Jacó ficou vinte anos fora da sua terra, foi enganado diversas vezes e teve que passar por Peniel. Ele tentou pegar atalhos e foi por um caminho mais distante. Essa história nos ensina sobre a soberania e a bondade de Deus, nos revela as consequências do nosso pecado, e revela que Deus quer perdoar a culpa do nosso passado e transformar os anseios do amanhã na certeza: “Eu sou contigo, já não se chamarás mais Jacó, mas Israel.”









Pr:José Gonçalo Santos Frazão
Pr:Aurea Maria de Jesus Frazão

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A PARÁBOLA DO SEMEADOR

MATEUS 13

1 No mesmo dia, tendo Jesus saído de casa, sentou-se à beira do mar;

2 e reuniram-se a ele grandes multidões, de modo que entrou num barco, e se sentou; e todo o povo estava em pé na praia.

3 E falou-lhes muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.