Pregaçõe
Evangelicas
Evangelicas
Pr:José Gonçalo Santos Frazão
Pr:Aurea Maria de Jesus Frazão
Sumario
Meu Propósito ou o propósito de Deus?
Meu Propósito ou o propósito de Deus?
A
palavra do Pai
.................................................................................................02
Todos
os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”..............03
Nossas
atitudes e as promessas de Deus
.........................................................04
Meu Propósito ou o propósito
de Deus?
Deus
pôs no coração do homem o anseio pela eternidade;
mesmo
assim ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.
(Ec
3.11)
Quando
partimos de um pressuposto errado a conclusão nunca será certa. Uma mentira
jamais produzirá resultados benéficos e duradouros. Do mesmo modo, quando
olhamos o universo sob a nossa ótica nossa visão será ínfima. Assim, pensar no
nosso propósito de vida de acordo com a nossa perspectiva terá consequências
distorcidas da transcendência divina.
A
Filosofia com sua clássica pergunta: “quem sou?” apenas “arranha” a superfície
da resposta porque parte do pressuposto equivocado, sob o prisma
antropocêntrico. É o homem no centro de tudo.
Então,
como descobrir o propósito de minha vida? Simples, perguntando a Deus! A
resposta não está no seu coração, nem em suas aspirações ou desejos, mas no
Senhor, o Criador do universo e de toda a vida.
Quando
buscamos dentro de nós a resposta teremos apenas ecos distorcidos dos
propósitos de Deus para a nossa vida, isto porque o pecado produziu na vida do
ser humano rachaduras tão profundas que nossa estrutura moral, sentimental e
espiritual ruiu.
Assim,
é a partir de Cristo, o Deus que além de nos ensinar é o próprio caminho, a
verdade e a vida, que o Eterno produzirá
em nosso ser uma nova codificação, em perfeita sintonia com os Seus eternos
propósitos.
Somos
a sublimidade da criação de Deus, contudo, perdidos nos nossos próprios delitos
e interesses pecaminosos. Não há solução para o homem em si mesmo! Ele, por si
só, jamais alcançará um significado maior e o verdadeiro sentido para a sua
vida.
Mas
é por meio de Jesus que nossa vida ganha um novo significado, este é o nascer
de novo, que não depende da vontade humana, mas da benevolência de Deus.
Assim,
quando o ser humano reconhece sua limitação e clama pelo Deus vivo, por meio de
Jesus Cristo, a Sua glória se manifestará e levará a uma revolucionária
descoberta espiritual.
O
pressuposto não será mais “eu”, e sim Deus! Assim, perguntas como: “o que
quero”, “o que desejo fazer” darão reconfortante lugar a “o que Deus quer”,
“qual a vontade de Deus para minha vida?”
O
eixo gravitacional mudou! Isso é “conversão”, ou seja, mudança radical no curso
do ser humano, que passa a enxergar a vida sob a ótica do Todo-Poderoso
mediante Seu Ser, Suas ordenanças, propósitos e promessas, revelados em Sua
Palavra e através da plena comunhão com Ele.
É
compreender e crer que Deus é um Deus de propósitos, mais do que isso, em Sua
vontade santa e perfeita estabeleceu caminhos para trilharmos, sentimentos para
nos conduzir e orientações e ajustes que serão dados por Ele nesta fascinante
jornada rumo à eternidade…
Tudo
o que Deus fez tem propósito. Ele não faz nada por acaso! Conhecer a Deus e sua
Palavra (Bíblia) revolucionam nossa vida e existência, nos dá um sentido novo
de pertencimento e um propósito claro a ser alcançado.
Qual
o sentido de sua vida? Pergunte a Deus!
A palavra do Pai
“Então
uma voz dos céus disse: Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.”
(Mt
3.17)
É maravilhoso ver o relacionamento
do Pai com Jesus! O Deus encarnado, um homem sem mácula e pleno, ouvindo a voz
de Deus: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.”
O momento não poderia ser mais
propício: no dia de seu batismo “o céu se abriu e Jesus viu o Espírito de Deus
descendo como pomba e pousando sobre ele” (Mt 3.16).
Ação
de obediência de nosso Senhor, cumprir a Lei e ser batizado o levou a pelo menos
dois magníficos presentes: o recebimento do Espírito e uma palavra de amor.
Se
Deus-Pai traz uma palavra de afeição devemos nos perguntar: qual a importância
dos pais semearem palavras de afirmação?
Muitos
pais têm facilidade em chamar atenção, mas são tardios em elogiar; são pródigos
na crítica, mas escassos em afetos; rápidos na disciplina, mas lentos no
aconchego.
O
céu se abre para contemplar o Filho! Deus brada para todos ouvirem! Explicita,
sem vergonha, seu apreço.
A
palavra “amado” demonstra afeição e traz a ideia de singularidade: Jesus é
único, assim como seus filhos. Cada filho é único, nascido sobretudo da vontade
do Pai-Celestial.
O
ser humano necessita de referências para viver, ainda mais quando são novos,
logo, os pais têm uma responsabilidade fundamental na educação e no forjar do
caráter de seus filhos.
Educar
significa amar e estabelecer limites em amor! Jesus recebeu uma palavra de
incentivo, pois estava no caminho certo, rumo ao cumprimento de sua missão.
Palavras poderosas que ecoaram em sua alma impulsionando-o a vencer mais
facilmente o Tentador.
No
batismo sua identidade é afirmada, em seguida, no deserto, o diabo coloca em
cheque sua filiação. Nas águas o Messias recebe o refrigério do Pai, no deserto
o calor da provação.
Isto
nos ensina que quanto mais amor nossos filhos receberem mais preparados estarão
para enfrentar as agruras deste mundo. Se nossos filhos sucumbirem em casa, no
mundo provavelmente perecerão.
Lar
é um lugar de aconchego! Palco de encontro dos filhos com os pais. Como
acontecia no jardim do Éden onde Deus aparecia todos os dias a Adão e Eva, seus
filhos. Lar deve ser Éden onde as palavras de encorajamento explicitam o amor.
Todos os que são guiados pelo Espírito de
Deus são filhos de Deus” (Rm 8.14).
É o Espírito Santo que nos convence do pecado, da justiça e o do juízo.
É Ele que nos regenera, ou seja, dá uma nova vida ao ser humano, vivificando
aquele que estava morto no pecado. É por meio da terceira pessoa da Trindade
que vivemos um processo de santificação e é este mesmo Espírito que nos
habilita a fazer a obra do Senhor.
Pelo
poder regenerador do Espírito Santo somos transformados e capacitados,
santificados e conduzidos a fazer a obra, mediante o desenvolvimento de um
caráter santo e do carisma.
Foi
por meio do Espírito que Jesus foi guiado ao deserto e venceu a tentação. Ele
lhe deu força para triunfar sobre as lutas, infundiu poder para cumprir Sua
gloriosa missão. É a atuação do Espírito que impulsiona o cristão a ser
transformado de glória em glória e a suportar tudo por amor a Cristo.
Todos,
sem exceção, que nasceram de novo possuem o Espírito Santo. Assim como os bebês
recém-nascidos recebem uma pulseirinha indicando de quem são filhos, os filhos
de Deus são selados com o Espírito. Se não há o Espírito não houve conversão
genuína.
Entretanto,
uma coisa é ter o Espírito outra é transbordar da graça Dele e deixar ser
guiado por Ele. O apóstolo Paulo é enfático: “não entristeçam o Espírito Santo
de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção” (Ef 4.30);
“deixem-se encher pelo Espírito” (Ef 5.18). O sentido do texto aqui é deixem-se
encher continuamente…
Assim,
quanto mais houver o derramar de Deus sobre sua vida, mais haverá a
transformação e a manifestação dos dons. É algo extraordinário, maravilhoso,
divino! Isso me leva a pensar por que os cristãos, de modo geral, não buscam
com toda a sua força, entendimento e vontade uma manifestação mais gloriosa do
Espírito?
A
resposta vem como um relampejo: porque muitos estão cheios de si, dominados
pela carne, mergulhados na amargura e, imbuídos de incredulidade, são guiados
por distrações, caem recorrentemente nas tentações e armadilhas do diabo, são
preguiçosos espiritualmente.
Você
quer mais de Deus? Se consagre! Busque! Ore! Jejue!
Pastores
e teólogos ensinam que o Espírito nos transforma, mas omitem o poder que Ele dá
e a manifestação dos dons; outros enfatizam os dons, mas não reforçam a
importância do caráter santo. Ambas as coisas são necessárias, o forjar do
nosso ser e o poder para realizar a obra do Senhor.
Muitos
cristãos são ávidos pelo conhecimento, mas relaxados na oração e jejum.
Conhecem muito a Palavra, mas pouco da manifestação gloriosa do Espírito.
Esquecem-se que “a letra mata, mas o Espírito vivifica”. Há, contudo, os que
querem experimentar a presença do Eterno, mas são rasos na Bíblia. Assim como
um pássaro necessita de duas asas para voar o crente necessita da Palavra e do
Poder (Mt 22.29).
Obviamente,
os que não creem na manifestação dos dons nos dias de hoje alcançam a salvação,
não é disso que se trata, contudo, deixarão de usufruir da plenitude do
Evangelho.
É
o Espírito que nos dá alegria, paz, esperança (Rm 15.13) e é o mesmo Espírito
que nos confere o poder (dynamis) para a manifestação de sinais e maravilhas
(Rm 15.19).
Nossas atitudes e as promessas de Deus
(Gênesis 32)
Será possível fugirmos de
Deus? Quantos de nós quando pecamos colocamos a culpa ou a responsabilidade em
outro; negamos, manipulamos e fugimos porque não queremos ser confrontados com
a verdade. No mundo espiritual Deus não permite que alguém coloque a sujeira
debaixo do tapete sem que ela venha à tona um dia.
Deus fez uma pergunta
objetiva a Jacó: – Qual é teu nome? Jacó significa usurpador, aquele que segura
pelo calcanhar. Assim ele nasceu e assim fez com seu irmão, convencendo-o a
trocar, na fome, a primogenitura por um prato de lentilhas. Esaú, por sua vez,
banalizou o sagrado vendeu seu direito de primogenitura. Jacó era cobiçoso e
desejava as bênçãos de seu próprio irmão. Obteve-as, mas acabou tendo que fugir
sob ameaças de morte feitas por Esaú.
No meio do percurso, sua
parada foi em Betel, que significa casa de Deus, onde sonhou com anjos subindo
e descendo escadas, podendo ver a graça do Senhor, que o levou a prometer dar o
dízimo de tudo o que ganhasse caso Deus lhe desse paz e prosperidade. Mal sabia
ele o impacto que essa oração teria, pois Deus tinha para ele promessas
maravilhosas, como tem para cada um de seus filhos.
Quando chegou em Arã,
apaixonou-se por Raquel, filha de seu tio Labão, em cuja casa decidiu
hospedar-se, sem saber que estaria lidando com alguém mais esperto que ele e
para quem trabalhou por sete anos para pagar o dote de Raquel. Recebeu, porém,
Lia, provando do seu próprio veneno, tendo então que trabalhar mais sete anos
para ter Raquel, sendo assim tratado pelo Senhor.
Com o dote pago, decidiu com
Labão o salário que receberia. Seu sogro o enganou durante mais seis anos.
Entretanto, a mão de Deus estava sobre ele e, após vinte anos de trabalho,
tornou-se próspero e decidiu voltar a sua terra. Esaú, ao saber, avisara que o
receberia com quatrocentos homens para matá-lo.
Em Betel Deus havia se
revelado a Jacó em graça, agora, em Peniel confronta-lo-ia. Não existe bênção
sem tratamento porque Deus, mais do que nos colocar na terra prometida, quer
expurgar o Egito de nossos coração. Não há como fugir da presença de Deus.
Muitas vezes carregamos
culpa do ontem e o medo do amanhã. Quando olhamos para trás, costumamos sentir
remorso e pesar, mas precisamos lembrar que esses sentimentos não mudarão o
presente nem o futuro. Da mesma maneira, Adão envergonhou-se, fugiu e culpou
Eva. São características clássicas de alguém que ainda não foi tratado no seu
pecado. Deus nos ama profundamente, mas não deixa nada encoberto. Onde não há
luz, não há tratamento. Onde não há verdade, não há justiça. Não se pode tentar
justificar o injustificável.
Após dividir seu bando em
dois, Jacó chegou a Peniel (lugar de confronto) e passou a madrugada lutando
com o próprio Deus em forma de homem. Enviou quinhentos e cinquenta animais e
uma comitiva por meio de servos a Esaú, dizendo: – Jacó é o teu servo e manda
presentes. Deus estava ensinado aquele homem cobiçoso a abrir mão de riquezas,
pois todo ato de justiça e disciplina de Deus tem uma verdade: a restauração e
o amor dele. Não faz sentindo nos revoltarmos contra Deus, pois não podemos
ocupar a posição de juiz.
Existem lutas de
desobediência, da amargura, de requerer algo contrário à natureza de Deus, mas
há uma luta santa na qual Jacó estava entrando: contra o pecado.
Jacó disse ao Senhor: – “Só
irei te soltar quando me abençoares!”. A Bíblia diz que o homem tocou no
quadril de Jacó e, num toque, ele sentiu sua coxa atacada, mostrando que o
toque dele muda nossa forma de andar, e dizendo: - “Você não se chamará mais
Jacó, mas Israel, porque com Deus você lutou e prevaleceu.”
Jacó agora poderia se
encontrar com seu irmão com uma nova postura porque seu passado de condenação
estava sendo transformado. O Senhor não expõe pecados por expor, mas para haver
reconhecimento. Deixemos que Deus tire toda mentira de nossas vidas! Diante do
pecado, só há uma saída: o arrependimento. Enquanto o remorso nos produz
tristeza que nos leva à morte, ele produz a tristeza que nos leva à vida. Não
podemos mudar nosso passado, mas Deus pode ensinar-nos a olhá-lo com outros
olhos. Quando há um encontro em Peniel, a culpa do passado é desfeita e a
soberba da preocupação com a reputação é quebrada. Enquanto você estiver se
justificando ou colocando a responsabilidade em outrem, não estará arrependido.
Onde há Peniel, há uma reconciliação com você próprio e também com seu irmão.
Jacó passou à frente e, ao
aproximar-se do seu irmão, curvou-se até o chão sete vezes, humilhando-se. “Mas
Esaú correu ao encontro de Jacó e abraçou-se ao seu pescoço e beijou-o e eles
choraram.” E ali ele edificou um altar e o chamou El-Elohei Israel, “Deus – o
Deus de Israel”. Peniel começa com confronto, com luta, e produz os temores do
passado, mas termina com adoração.
Jacó não precisava passar
por tudo que passou, isso foi decorrência de seus pecados. Deus, permaneceu
fiel nas promessas, mas Jacó ficou vinte anos fora da sua terra, foi enganado
diversas vezes e teve que passar por Peniel. Ele tentou pegar atalhos e foi por
um caminho mais distante. Essa história nos ensina sobre a soberania e a
bondade de Deus, nos revela as consequências do nosso pecado, e revela que Deus
quer perdoar a culpa do nosso passado e transformar os anseios do amanhã na
certeza: “Eu sou contigo, já não se chamarás mais Jacó, mas Israel.”
Pr:José
Gonçalo Santos Frazão
Pr:Aurea Maria
de Jesus Frazão
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A PARÁBOLA DO SEMEADOR
MATEUS 13
1 No mesmo dia, tendo Jesus saído de casa, sentou-se à beira do mar;
2 e reuniram-se a ele grandes multidões, de modo que entrou num barco, e se sentou; e todo o povo estava em pé na praia.
3 E falou-lhes muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.